Ouvindo meninos: relações de gênero na educação infantil

Autores

  • Fernanda Ferrari Ruis Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras - FCLAr, Araraquara
  • Márcia Cristina Argenti Perez Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras - FCLAr, Araraquara

DOI:

https://doi.org/10.30715/rbpe.v19.n2.2017.10922

Palavras-chave:

Gênero. Educação infantil. Meninos.

Resumo

Compreendendo gênero como uma construção social e a criança como um sujeito ativo, capaz e dotado de potencialidades, o presente estudo objetivou apreender as representações de gênero reveladas por dois meninos no contexto da Educação Infantil. Foram adotadas estratégias de investigação de abordagem qualitativa como a observação participante e um momento de intervenção denominado hora lúdica. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo. A pesquisa revelou que os meninos nem sempre fazem ou brincam do que os adultos esperam ou querem que eles realmente façam. A investigação nos possibilitou enxergar diferentes formas de ser menino, ampliando o nosso conhecimento acerca das relações de gênero na infância.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Ferrari Ruis, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras - FCLAr, Araraquara

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Sexual

Márcia Cristina Argenti Perez, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras - FCLAr, Araraquara

Professora e pesquisadora do Departamento de Psicologia da Educação da Faculdade de Ciências e Letras, FCLAr/Unesp, Campus de Araraquara, SP. Coordenadora do GEPIFE - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Infância, Família e Escolarização (UNESP/CNPq) e Tutora do PET Pedagogia MEC SESU UNESP (Programa de Educação Tutorial). Desenvolve atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária nas áreas temáticas da Educação, Formação de Educadores, Infância, Ludicidade e Práticas educativas na escola e na família.Doutora em Psicologia (Ciências) pelo Programa de Pós graduação em Psicologia da Universidade de São Paulo (USP, 2004), Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP, 2000) e Pedagoga com habilitação em Deficiência Mental pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP, 1997). 

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: 70, 1977.

COSTA, A. Cenas de meninas e meninos no cotidiano institucional da educação infantil: um estudo sobre as relações de gênero. 2004. 155f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87762/206266.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 17 nov. 2017.

FINCO, D. Os perigos da naturalização das relações sociais na educação infantil. Revista Pátio: educação infantil, n.36, p.4-7, 2013. Disponível em: http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/9144/os-perigos-da-naturalizacao-das-relacoes-sociais-na-educacao-infantil.aspx. Acesso em: 17 nov. 2017.

FINCO, D. Educação infantil, espaços de confronto e convívio com as diferenças: análise das interações entre professoras e meninas e meninos que transgridem as fronteiras de gênero. 2010. 216f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20042010-135714/pt-br.php. Acesso em: 17 nov. 2017.

FINCO, D. Faca sem ponta, galinha sem pé, homem com homem, mulher com mulher: relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na pré-escola. 2004. 173f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

GUIZZO, B. S. “Aquele negrão me chamou de leitão”: representações e práticas corporais de embelezamento na educação infantil. 2011. 191f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28820/000772697.pdf?sequence=. Acesso em: 17 nov. 2017.

GUIZZO, B. S. Identidades de gênero e propagandas televisivas: um estudo no contexto da educação infantil. 2005. 157f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4519/000457467.pdf?sequence=. Acesso em: 17 nov. 2017.

LOURO, G. L. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, Campinas, v.19, n.2(56), p.17-23, maio/ago.2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pp/v19n2/a03v19n2.pdf . Acesso em: 09 jun. 2013.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

Downloads

Publicado

01/06/2017

Como Citar

RUIS, F. F.; PEREZ, M. C. A. Ouvindo meninos: relações de gênero na educação infantil. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, Araraquara, v. 19, n. 2, p. 283–294, 2017. DOI: 10.30715/rbpe.v19.n2.2017.10922. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/10922. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Edição Temática