Avaliação do potencial de aprendizagem de um adolescente com síndrome de Williams-Beuren

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.16799

Palavras-chave:

Avaliação qualitativa, Educação especial, Mediação escolar

Resumo

Tendo em vista a aprendizagem dos alunos da educação especial, foi realizado um estudo de caso com um adolescente com Síndrome de Williams-Beuren, visando identificar os efeitos da Experiência de Aprendizagem Mediada no desempenho das tarefas durante uma avaliação assistida, realizada em três fases: pré-teste, mediação e pós-teste, utilizando inicialmente o teste de audibilização de Golbet (1988) e atividades do Programa de Enriquecimento Instrumental - Básico de Feuerstein (1980), na fase de mediação. A análise dos dados comparou os resultados da aplicação do teste de audibilização antes e depois da fase de mediação, relacionando-os com a tabela das funções cognitivas de Feuerstein (1980). Os resultados apontam que o adolescente apresentou melhora no desempenho das tarefas após a mediação, demonstrando que possui um potencial de aprendizagem que pode ser estimulado, por exemplo, nos processos cognitivos de integração da linguagem, na apreensão de significados e na expressão verbal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosemeire Quilante Azevedo, Pontifícia Universidade Católica (PUC), São Paulo – SP – Brasil

Mestrado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia.

Regina Maria Ayres de Camargo Freire, Pontifícia Universidade Católica (PUC), São Paulo – SP – Brasil

Professora Titular do Departamento de Teorias e Métodos em Fonoaudiologia e Fisioterapia, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde. Doutorado em Psicologia da Educação (PUC-SP).

Referências

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF: MEC; SECADI, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 12 abr. 2022.

FEUERSTEIN, R. Instrumental Enrichment: An intervention program for cognitive modifiability. Glenview: Scott, Foresman and Company, 1980.

FEUERSTEIN, R.; FEUERSTEIN, R. S.; FALIK, L. H. Além da Inteligência: Aprendizagem mediada e a capacidade de mudança do cérebro. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

GOLBERT, C. S. A evolução psicolinguística e suas implicações na alfabetização: Teoria, avaliação e reflexões. Porto Alegre, RS: Editora Artes Médicas, 1988.

LINHARES, M. B. M.; ESCOLANO, A. C. M.; ENUMO, S. R. F. Avaliação Assistida: Fundamentos, procedimentos e aplicabilidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

MAYRINK, M. L. S. Estudo da semântica e estrutura da linguagem na Síndrome de Williams. 2012. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher) – Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6654. Acesso em: 19 mar. 2022.

NUNES, M. M. Avaliação do funcionamento cognitivo em pacientes com Síndrome de Williams-Beuren. 2010.Tese (Doutorado em Ciências) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-18022011-114532/en.php. Acesso em: 27 set. 2022.

OLIVEIRA, A. A. S. Avaliação em Educação Especial: O ponto de vista do professor de alunos com deficiência. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 16, n. 31, p. 51-78, 2005. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/2142. Acesso em: 10 mar. 2022.

SUGAYAMA, S. M. M. et al. Anormalidades oculares em 20 pacientes com Síndrome de Williams-Beuren. Pediatria, São Paulo, v. 24, n. 3/4, p. 98-104, 2002. Disponível em: https://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/anormalidades-oculares-na-sindrome-de-williams.pdf. Acesso em: 11 mar. 2022.

SUGAYAMA, S. M. M. et al. Síndrome de Williams-Beuren. Anomalias Cardiovasculares em 20 Pacientes Diagnosticados pela Hibridização In Situ por Fluorescência. Arq Bras Cardiol, v. 81, n. 5, p. 462-467, 2003. Disponível em: https://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/aspectos-cardiovasculares-na-sindrome-de-williams.pdf. Acesso em: 11 mar. 2022.

TURRA, N. C. Reuven Feuerstein: Experiência de Aprendizagem Mediada: Um salto para a modificabilidade cognitiva estrutural. Rev. de Educação Educare, São Paulo, v. 2, n. 4, p 237-310, jul./dez. 2007. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/313691185/Reuven-Feuerstein-Experiencia-de-Aprendizagem-Mediada-Um-Salto-Para-a-Mofificabilidade-Cognitiva-Estrutural. Acesso em: 08 jan. 2022.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Publicado

30/11/2022

Como Citar

AZEVEDO, R. Q.; FREIRE, R. M. A. de C. Avaliação do potencial de aprendizagem de um adolescente com síndrome de Williams-Beuren. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, Araraquara, v. 23, n. 00, p. e022016, 2022. DOI: 10.30715/doxa.v23i00.16799. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/16799. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Relatos de Experiências

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.