O que pode um currículo? Breve ensaio sobre o currículo em imanência
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.15689Palavras-chave:
Educação, Nomadismo curricular, Necropolítica, AfetosResumo
Este artigo, escrito a partir de discussões e leituras entre os autores, membros do grupo de pesquisa Educação, Cultura e Subjetividades (GPECS/CNPq/UFS), e desenvolvido através da dissertação de Mestrado de um dos autores, propõe uma reflexão sobre aspectos da teoria de Baruch de Spinoza para compor diferentes modos de educar. Busca-se considerar um currículo que extrapole os modelos tradicionais, e que esteja comprometido em produzir uma educação potencializada por afetos alegres. Neste sentido perguntamos: o que pode um currículo? Para pensar sobre esta questão, iremos utilizar os resultados sistematizados de uma pesquisa de experimentações curriculares, realizada durante quase três anos, em uma escola localizada no estado de Sergipe. Além Spinoza, traremos no referencial teórico conceitos de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a ideia de nomadismo curricular de Sandra Mara Corazza. Com essa articulação, buscamos demonstrar alguns princípios e práticas que convergem à uma educação amorosa, composta por afetos alegres, capaz de aumentar a potência e a intensidade do pensamento e da aprendizagem.
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