Aposentadoria docente em xeque
O E(e)stado das reformas previdenciárias na Educação Superior Brasileira (1998-2019)
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17609Palavras-chave:
Estado e neoliberalismo, Reformas previdenciárias, Aposentadoria docenteResumo
Pesquisa tipo exploratória, qualitativa, documental e empírica, com aporte da Hermenêutica-dialética e de entrevista. O problema indaga: como a lógica desresponsabilizadora do Estado influencia a percepção de (des)proteção na velhice em docentes da Educação Superior que atingiram idade e tempo de contribuição para aposentadoria, mas continuam trabalhando? O objetivo consiste em caracterizar a crise do Estado capitalista, suas repercussões nas reformas neoliberais que subverteram o caráter protetor da política de seguridade social e os reflexos na educação, por intermédio da adesão de 17 docentes ao Abono de Permanência, numa IFES da Região Norte brasileira. Resultados apontam que: a percepção de desamparo na velhice emerge de perdas e eventuais infortúnios na aposentadoria; então os entrevistados minoram tais dissabores adotando estilo de vida modesto, fazendo reservas financeiras ou projetam retorno ao trabalho, após aposentadoria. Assim, continuar no trabalho, usufruindo de Abono de Permanência, representa a última instância objetiva de proteção do Estado.
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