O deslumbramento contemplativo como processo de construção de conhecimento
Considerações educacionais
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17708Palavras-chave:
Deslumbramento contemplativo, Processos de construção de conhecimento, Educação, Práticas de ensino, Educação moralResumo
As experiências de deslumbramento que visam promover a perplexidade, a formulação de hipóteses e a investigação do significado da experiência humana nas práticas de ensino são escassas. Portanto, o presente artigo tem como objetivo identificar e analisar a educação do deslumbramento contemplativo articulada por Anders Schinkel para o campo educacional e a educação moral. Este trabalho, de natureza teórica, se apoia no referencial teórico do pensamento filosófico educacional de Schinkel, no qual analisaremos as principais obras do autor. Os resultados da pesquisa indicam o potencial do deslumbramento contemplativo para o reconhecimento dos limites do conhecimento humano, ao proporcionar uma postura de atenção receptiva para algo que é familiar e promove novas possibilidades, bem como concepções abrangentes e profundas da realidade. Além disso, o deslumbramento abre horizontes para estabelecermos um tipo de relacionamento com o mundo de apreciação, respeito e cuidado diante da humanidade e as formas de vida.
Downloads
Referências
BERKENBROCK-ROSITO, M. M.; DE OLIVEIRA, K. M. Experiência estética: autonomia e submissão tramada de medo e ousadia na tecedura da “Colcha de Retalhos”. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 7, n. 4, p. 2918-2936, 2022. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/17455/15277 Acesso em: 10 fev. 2023.
D’AGNESE, V. Contrasting the neoliberal educational agenda: wonder reconsidered. In: SCHINKEL, A. (org.). Wonder, education and human flourishing: Theoretical, empirical, and practical perspectives. Holland: VU University Press, 2020.
EGAN, K.; CANT, A. I.; JUDSON, G. (ed.). Wonder-full education: The centrality of wonder in teaching and learning across the curriculum. Londres: Routledge, 2013.
FULLER, R. C. Wonder: from emotion to spirituality. Chapel Hill: the University of North Carolina Press, 2006.
HADZIGEORGIOU, Y. P. Fostering a sense of wonder in the science classroom. Research in Science Education, v. 42, p. 985-1005, 2012.
MALPAS, J. Beginning in wonder: Placing the origin of thinking. In: KOMPRIDES, N. Philosophical Romanticism. New York: Routledge, 2006. p. 282-298.
PIERSOL, L. Our hearts leap up: awakening wonder within the classroom. In: EGAN, K., CANT, A.; JUDSON, G. (ed.). Wonder-full education: The centrality of wonder in teaching and learning across the curriculum. Londres: Routledge Press, 2013.
PRING, R. Education as a moral practice. Journal of Moral Education, v. 30, n. 2, p.101-112, 2001.
SCHINKEL, A. et al. Wonder, education, and human flourishing: Theoretical, empirical, and practical perspectives. Holland: VU University Press, 2020. 344 p.
SCHINKEL, A. Wonder and education: On the educational importance of contemplative wonder. New York: Bloomsbury Publishing, 2021. 215 p.
SCHINKEL, A. Wonder and moral education. Educational Theory, v. 68, n. 1, p. 31-48, 2018.
TROTMAN, D. Wow! What if? So what? Education and the imagination of wonder: fascination, possibilities and opportunities missed. In: EGAN, K.; CANT, A.; JUDSON, G. (ed.). Wonder-full education: The centrality of wonder in teaching and learning across the curriculum. Londres: Routledge Press, 2013.
WOLBERT, L.; SCHINKEL, A. What should schools do to promote wonder?. Oxford Review of Education, v. 47, n. 4, p. 439-454, 2021.
WORDSWORTH, W. Wordsworth. Reino Unido: Cambridge University Press, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ellen Nogueira Rodrigues

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.