Cursos de licenciatura: a formação de professores para atuação na perspectiva da educação para a diversidade
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v10i5.7925Resumo
A atual política educacional brasileira indica que os sistemas regulares de ensino devam estar preparados para acolher todos os alunos, respeitando a diversidade que os constitui. Esse princípio, base da educação inclusiva, não pode, no entanto, ser reduzido aos alunos da educação especial. Com relação aos alunos surdos, deve ser compreendido a partir do respeito às diferenças linguística e sociocultural constitutiva desse grupo e, portanto, deve ser assegurado a eles espaços em que a Libras seja a língua de interlocução/instrução (UNESCO, 1994; BRASIL, 2005). Para efetivar essa política, a formação dos professores torna-se um ponto central. Visando compreender a formação docente de quatro cursos de licenciatura oferecidos por uma unidade de uma universidade estadual paulista, foram desenvolvidas duas pesquisas de iniciação científica. Para isso, foram realizadas análises das grades curriculares dos cursos e dos planos de ensino que abordem as temáticas inclusão/educação inclusiva, educação especial e educação de surdos, além de entrevistas com docentes e discentes. Observou-se que o conceito de inclusão, abordado pelo olhar político, sociológico, logo, ideológico, pouco diálogo tem estabelecido com as práticas educacionais; caracteriza-se, ainda, pela redução a alunos com deficiência. Conclui-se assim que a formação voltada para a diversidade ainda não se constitui em uma realidade nestes cursos.
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