O desenho infantil de crianças de três anos e sua articulação com os rudimentos da escrita
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v11.n.esp4.9194Palavras-chave:
Desenho. Educação infantil. Pedagogia Histórico-Crítica. Psicologia Histórico-Cultural. Alfabetização.Resumo
Este artigo descreve e analisa a construção de uma sequência didática utilizada para assegurar o desenvolvimento do desenho do esquema corporal, realizada com crianças na faixa etária de três a quatro anos de idade, que frequentam uma escola de Educação Infantil da rede pública de Araraquara. Defendemos a perspectiva de que essa etapa da escolaridade básica embora não tenha como função precípua a consolidação do processo de alfabetização, pode oferecer-lhe uma contribuição original à medida que o concebemos como o resultado de um processo que articula os gestos, a linguagem oral, o desenho e a escrita, numa trajetória de construção coletiva e cultural. Os pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica subsidiam a discussão. Nessa abordagem teórica buscamos as referências para defender o desenho como uma das formas exclusivamente humanas de representação da realidade, tomando-o como conteúdo de ensino. Ao defendê-lo como conteúdo de ensino e ao construir uma sequência didática que permita seu progressivo desenvolvimento, reiteramos a concepção sobre a natureza humanizadora da educação escolar definida pela Pedagogia Histórico-Crítica. Os resultados da aplicação da sequencia de ensino indicam um avanço nas expressões gráficas das crianças e corroboram a defesa da Educação Infantil como contexto de consolidação, na contemporaneidade, das máximas possibilidades das crianças como seres genéricos.
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