Autoerotismo em sala de aula: o que pensam, como reagem e dizem fazer os professores?

Autores

  • Ricardo Desidério da Silva Doutorando em Educação Escolar. UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Pós-graduação em Educação Escolar. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Sexualidade, Educação e Cultura. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901
  • Ana Cláudia Bortolozzi Maia Doutora em Educação com Pós-doutoramento pelo Núcleo de Estudos da Sexualidade (NUSEX). UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa “Sexualidade, Educação e Cultura” (GEPESEC). Araraquara – SP – Brasil. 14800-901

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v8i3.6590

Resumo

Percebendo-se a necessidade de uma discussão sobre a temática da sexualidade nas escolas e principalmente na formação dos docentes este estudo qualitativo investigou o relato de professores sobre o autoerotismo de seus alunos e alunas na sala de aula: o que pensam, como reagem e dizem fazer em sua prática docente. Participaram 9 professores, de ambos os sexos, que responderam a uma entrevista projetiva para posterior análise de conteúdo. Os resultados demonstram que os professores, apesar de considerarem importante este trabalho com seus alunos, manifestam dificuldade em falar sobre o tema, indicando inclusive que partem de suas concepções pessoais e não baseados em teorias, evidenciando assim, carência na sua formação para lidar com educação sexual na escola. Conclui-se que os professores ainda percebem a sexualidade a partir de mitos e tabus, especialmente sobre o autoerotismo e, nesse sentido, é importante investir na formação acadêmica de professores para que possam desenvolver de modo pedagógico, contínuo e sistemático, projetos de educação sexual na escola.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

SILVA, R. D. da; MAIA, A. C. B. Autoerotismo em sala de aula: o que pensam, como reagem e dizem fazer os professores?. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 8, n. 3, p. 678–687, 2014. DOI: 10.21723/riaee.v8i3.6590. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/6590. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos