Em direção a uma construção participativa da política educacional: a proposta alternativa do projeto de êxito escolar em Valparaíso
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp1.13790Palavras-chave:
Política. Educação, Justiça, Participação, Avaliação.Resumo
O artigo propõe uma visão crítica acerca das atuais formas predominantes de construção da política educacional, a partir dos resultados de uma investigação que considera o caso do sistema de avaliação nacional do currículo no Chile (SIMCE). Em particular, nos focamos naqueles resultados que dão conta de uma conceitualização vertical da política educacional. Propomos que uma concepção como esta levanta problemáticas de justiça social, especificamente no âmbito da paridade de participação. Como proposta alternativa, se apresenta o caso de outro projeto, que consiste na construção participativa das bases para um sistema de avaliação em grande escala de orientação formativa, desenvolvido na comuna de Valparaíso, Chile. A partir desta experiência, se propõe a necessidade de avançar em direção a processos de construção da política educacional mais democráticos e, por isso, mais justos.
Downloads
Referências
BOWE, R.; BALL, S.; GOLD, A. Reforming education and changing schools. Case studies in policy sociology. 1a Edición. Londres: Routledge, 1992, p. 192.
BALL, S. J.; JUNEMANN, C. Networks, new governance and education. 1a Edición. Bristol, UK: The Policy Press, 2012, p. 167.
BALL, S. J.; EXLEY, S. Making policy with ‘good ideas’: Policy networks and the ‘intellectuals’of New Labour. Journal of Education Policy, Reino Unido, 25, 2, 151-169, 2010.
BALL, S.; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. How schools do policy: Policy enactments in secondary schools. 1a Edición. Londres: Routledge, 2012, p. 173.
BALL, S. J. The micro-politics of the school. Towards a theory of school organization. 1a Edición. Londres y Nueva York: Routledge, 2012, p. 307.
BELLEI, C. El gran experimento: Mercado y privatización de la educación chilena. 1a Edición. Santiago de Chile: LOM, 2015, p. 254.
DE SOUSA, B. Descolonizar el saber, reinventar el poder. 1a Edición. Santiago de Chile: LOM, 2013, p. 117.
ENTMAN, R. Framing bias: Media in the distribution of power. Journal of Communication, Reino Unido, 57, 1, 163-173, 2007.
FLÓREZ, T. Repensar la evaluación a gran escala en función de una formación integral: análisis crítico de los sistemas vigentes y posibles caminos alternativos. In: Arratia, A.; Osandón, L. (eds.). Políticas para el desarrollo del currículum: Reflexiones y propuestas (pp.). Santiago: UCE-MINEDUC y UNESCO, 417-456, 2018.
FRASER, N. Escalas de Justicia. 1a Edición. Barcelona: Herder, 2008, p. 294.
KEDDIE, A. Schooling and social justice through the lenses of Nancy Fraser. Critical Studies in Education. Queensland, Australia,53,3, 263-279, 2012.
LARNER, W. C-change? Geographies of crisis. Dialogues in Human Geography, EE.UU., 1, 3, 319-335, 2011.
LINGARD, B.; SELLAR, S. Globalization, edu-business and network governance: the policy sociology of Stephen J. Ball and rethinking education policy analysis. London Review of Education, Reino Unido, 11, 3, 265–280, 2013.
LINGARD, B.; KEDDIE, A. Redistribution, recognition and representation: working against pedagogies of indifference. Pedagogy, Culture & Society. Queensland, Australia. 21, 3, 427–447.
OLAVE, J.M. Relatos de experiencias de evaluación. Comprensiones Decoloniales de la escuela Chilena.2013-2018. Tesis doctoral, Universidad de Manizales Centro Avanzado de Niñez y Juventud. 2018, p. 243.
STOBART, G. Tiempos de pruebas: Los usos y abusos de la evaluación. 2a Edición. Madrid, España: Morata. 2010, p. 236.