Violência simbólica contra as mulheres sob os holofotes da pandemia de COVID-19
Desigualdade de gênero na divisão do trabalho doméstico
DOI:
https://doi.org/10.30715/doxa.v24iesp.2.18646Palavras-chave:
COVID-19, Pesquisa qualitativa, Violência contra as mulheres, Violência simbólicaResumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar a violência simbólica contra as mulheres durante a pandemia da COVID-19. Parte-se da hipótese de que a sobrecarga de trabalho e divisão desigual das tarefas domésticas e de cuidados, com base na premissa de gênero, caracteriza violação de Direitos Humanos e é fator determinante de prejuízo à saúde mental. Os relatos das mulheres foram obtidos a partir de um recorte da pesquisa intitulada ‘Educação e Impactos da Pandemia’, realizada pelo Observatório da Violência, do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), em três municípios da região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. As entrevistas foram executadas por meio de grupos focais on-line. Para analisar os resultados, foi utilizado as concepções de Pierre Bourdieu. O resultado da pesquisa confirmou positivamente a hipótese de trabalho, demonstrando a necessidade de expandir os estudos neste campo, a partir de marcadores étnico-raciais e de classes sociais.
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