Atendimento educacional especializado na rede municipal de Uberlândia: implantação, organização e desenvolvimento
DOI :
https://doi.org/10.30715/doxa.v21i2.13100Mots-clés :
Inclusão, Educação Especial, Atendimento Educacional Especializado.Résumé
Esta pesquisa teve como objetivo descrever e analisar a proposta de trabalho do Atendimento Educacional Especializado (AEE) das escolas municipais do município de Uberlândia-MG. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo e analítico, como definem Lüdke e André (1986), por ser um espaço singular de análise de uma situação do cotidiano, em que lançamos mão do referencial teórico, da prática e da reflexão. Por meio da construção dos dados foi possível fazer a correlação de todos os aspectos apresentados pelos atores da pesquisa, o que culminou em quatro categorias: a história da Educação Especial no município; a visão dos professores do AEE e da sala/classe comum sobre o AEE e o NADH; Sala de Recurso Multifuncional (SRM) e acessibilidade arquitetônica e pedagógica; e a formação de professores. A pesquisa explicitou a necessidade da interlocução entre professores do AEE e da sala/classe comum, bem como uma formação continuada dos professores. Constatamos que as escolas da rede municipal têm se articulado para a oferta do AEE, mas muito ainda precisa ser realizado para esse intento.Téléchargements
Références
AMARAL, L. A. Conhecendo a deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo: Copyright, 1995.
ANDRÉ, M. E. D. A. O papel da pesquisa na formação do professor. Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: UFSCar, 1996.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
______. Lei n.º 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
______. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Resolução n.º 2 CNE/CEB. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Inclusão. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto n.º 7.611. Brasília, 2011.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IMBERNÓN, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009.
LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Panorama da coleta de dados na pesquisa qualitativa. In: ______. Pesquisa pedagógica: do projeto à implantação. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 149-167.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
NÓVOA, A. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Relgráfica Artes Gráficas, 2009.
RODRIGUES, D. A inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
ROPOLI, E. A. et al. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2010.
SASSAKI, R. K. Inclusão: o paradigma do século 21. Revista Inclusão, SEESP/MEC, ano I, n. 1, p. 19-23, out. 2005.
SME – Secretaria Municipal de Educação. Instrução Normativa n.º 001/2011. Uberlândia-MG, 2011.
SME/NADH – Secretaria Municipal de Educação., Histórico do Programa Básico Legal Ensino Alternativo (PEA). Uberlândia-MG, 2005.