Universidades: surgimento, nacionalização e indicadores de internacionalização
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v16i1.13354Palavras-chave:
Internacionalização, Educação superior, Experiências interinstitucionais.Resumo
O presente artigo inicia apresentando a trajetória das Universidades desde o surgimento no período medieval, com a criação de uma comunidade de scolares; passando pelo fenômeno da nacionalização, com a consequente perda do seu caráter inicial influenciado pelas escolas de ofício e posteriormente pela ordem eclesiástica e imperial; abordando nesse bojo o processo de estatização a partir da revolução francesa. A universidade brasileira, fortemente influenciada até a década de 1970 pelo modelo europeu, foi impactada pelas premissas das reformas educacionais e objetivos delineados para uma estrutura integradora entre ensino e pesquisa, que ocorreu de forma mais efetiva a partir da década de 1980, são apresentados juntamente com as iniciativas de internacionalização da universidade. Por último, são elencadas as estratégias para o desenvolvimento de um projeto de internacionalização das universidades brasileiras no século XXI sob a premissa de que para conceber a cooperação internacional, como parte integrante das missões institucionais, cabe às universidades a criação de mecanismos e estruturas apropriadas para promover a internacionalização como um dos pressupostos indicativos desse direcionamento.Referências
AVELAR, Antonio Carrillo; ROA, Andrea Olmos; CUSATI, Iracema Campos. Articulações entre educação intercultural e práticas de internacionalização entre México e Brasil. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 3, p. 1182-1204, jul./set., 2019. e-ISSN: 1982-5587. DOI: 10.21723/riaee.v1.4i3.12486
BASCHET, Jérôme. A civilização feudal. Do ano mil à colonização da América. Rio de Janeiro: Globo, 2006.
BRUNNER. J. Joaquín, Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.22, n. 82, p. 11-30, jan./mar. 2014.
CASTAÑEDA, J. A. S. Alrededor de la idea de formación. En C Salinas (coord.), La investigación educativa en México. México. V Congreso Nacional Educativa. COMIE-UPN, 2001.
DIDRIKSSON, Axel. La universidad de la innovación. México. CESU/UNAM, 2015.
DUBRETON, J. Lucas-. La France de Napoléon. Paris: Librairie Jules Tallandier, 1981.
FALLON, D. The German University: a heroic ideal in conflict with the modern world. Boulder, Colorado: Colorado Associated University Press, 1983.
GENET, Jean-Philippe. Estado. In: Dicionário Temático do Ocidente Medieval. V. 1. São Paulo: Edusc, 2002, p. 397-409.
HUMBOLDT, Wilhelm von. Sobre a organização interna e externa das instituições científicas superiores em Berlim. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1997.
LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 2003.
NUNES, Rui Afonso da Costa. História da Educação na Idade Média. Campinas: Kirion, 2018.
PARASKEVA, João. Nova teoria curricular. Portugal: Edições Pedago, Lda, 2011.
SANTOS, P.C.M.A. Politiques publiques de mobilité académique internationale: une étude exploratoire du quotidien d´étudiants brésiliens dansla ville de Lyon – France. 2014. 336 fls. Tese (Doutorado em Educação).
STALLIVIERI, Luciane. Guia de Orientações para Alunos e Professores Participantes de Programas de Intercâmbios Internacionais. Caxias do Sul: Gráfica da UCS, 2001.
VERGER, Jacques. Cultura, ensino e sociedade no ocidente nos séculos XII e XIII. Bauru: EDUSC, 2001.
VERGER, Jacques. Homens e saber na Idade Média. Bauru: Edusc, 1999.
VERGER, Jacques. Universidade. In: Dicionário Temático do Ocidente Medieval. V. 2. São Paulo: Edusc, 2002, p. 573-587.
VERWOERD, Hendrik Frensch. Bantoe-onderwys: Beleidsbepaling vir die onmiddelike toekoms. Verklaring. Deur dr H.F. Verwoerd, Minister van Naturellesake, in die Senaat van die Parlement van die Unie van Suid-Afrika, 7 Junie 1954. Pretoria: Staatsdrukker.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.