Reserva de vagas em universidades públicas estaduais: implicações para a docência universitária
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp2.13828Palavras-chave:
Reserva de vagas, Prática docente, Ensino superior, Desigualdade social, Inclusão acadêmica.Resumo
Objetivando analisar a articulação entre a reserva de vagas de duas instituições públicas de ensino superior e a docência universitária para práticas pedagógicas que visem combater a desigualdade racial, social e cultural, esse artigo tem como premissa a equidade de oportunidades. Para tanto, busca articular as ideias teóricas de Mantoan (2013), Rodrigues e Garzón (2012), Pimenta e Anastasiou (2005), Booth e Ainscow (2002), Sawaia (2014) na constituição dos saberes dos professores para o ensino com inclusão; bem como na emergente necessidade de superação de paradigmas de reprodução, tanto das práticas docentes quanto dos processos de formação desses professores. As questões de pesquisa giram em torno de: Como as diferentes concepções de inclusão dialogam no processo de formação de professores e de ensino-aprendizagem destes professores em relação ao combate da desigualdade racial, social e cultural? Que evidências o campo da docência universitária de duas instituições de ensino superior diz sobre as experiências das reservas de vagas, que caminham para redução das desigualdades entre estudantes beneficiados por políticas de ações afirmativas? Tem como método a análise de conteúdo de fontes documentais que normatizam as cotas na Universidade, sendo lócus da pesquisa: Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Sobral, CE e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ. Evidencia que a institucionalização da política de ação afirmativa (cotas sociais) na UVA e UERJ tem ampliado o acesso de graduandos oriundos de escolas públicas, inclusive, em cursos de perfil historicamente elitizado.Downloads
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