A potência e a complexidade de um fazer dialógico: desafios da formação e da atuação de educadoras(es) sociais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp3.14449

Palavras-chave:

Educação Social, Educadoras(es) sociais, Subjetividade, Aprender, Ensinar

Resumo

Este artigo originou-se de uma pesquisa e trata da constituição subjetiva de educadoras(es) sociais que se posicionam dialogicamente diante de suas(seus) educandas(os), tendo em vista a necessidade de um espaço que pensa e discute os processos de ensino e aprendizagem na Educação Social. A discussão, feita a partir das construções interpretativas da pesquisa, de cunho qualitativo, permite compreender que as posturas dialógicas dos participantes estão relacionadas a configurações e sentidos subjetivos que se expressam pelo reconhecimento da humanidade do outro. Para tanto, foi necessário que os participantes superassem as produções da subjetividade social dominante no Brasil a respeito de suas(seus) educandas(os), que, muitas vezes, as(os) coloca em um lugar de “não saber”, de incapacidade. Uma construção que direciona a reflexão à necessidade de uma formação que precisa ser pensada e estruturada em uma perspectiva mais humana e menos tecnicista, de modo a promover posicionamentos mais críticos e conhecimentos históricos e conceituais articulados com a prática.

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Biografia do Autor

Juliana dos Santos Rocha, Fundação Projeto Pescar (FPP), Porto Alegre – RS

Pedagoga, Qualificação e Aprimoramento. Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com bolsa CAPES/PROEX (número do processo 88887.169308/2018-00).

Marlene Rozek, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS

Professora da Escola de Humanidades; Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

30/10/2020

Como Citar

ROCHA, J. dos S.; ROZEK, M. A potência e a complexidade de um fazer dialógico: desafios da formação e da atuação de educadoras(es) sociais. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp3, p. 2411–2428, 2020. DOI: 10.21723/riaee.v15iesp3.14449. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/14449. Acesso em: 22 nov. 2024.