Uma aventura docente sob meditações afetivas no ensino-aprendizagem: um estudo do mangá Assassination Classroom

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v16iesp.3.15295

Palavras-chave:

Educação, Docência, Afetividade, Mangá

Resumo

Este trabalho visa pensar dois pontos principais: explorar as contribuições reflexivas para a formação docente e observar as possibilidades didáticas para o ensino através do mangá Assassination Classroom, de Yusei Matsui. Dessa forma, o intento desta pesquisa é conceber o referente mangá enquanto ponte para imaginação: seja para debater sobre a condição humana na aventura docente, acerca de suas responsabilidades e de suas limitações, seja para entendermos o valor que reside em nutrir e desenvolver relações de saber-afetivo com os discentes, na intenção de acolher e cuidar para melhor ensinar a viver e existir em sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Diego Rodrigues da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO).

Francisco Vieira da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Professor Adjunto do Departamento de Linguagens e Ciências Humanas (DLCH). Doutorado em Linguística (UFPB).

Maria Margarita Villegas, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO).

Referências

BARBOSA, A. Mangás em sala de aula. In: VERGUEIRO, W.; RAMOS, P. (Org.). Quadrinhos na educação: da rejeição à prática. São Paulo, SP: Contexto, 2020. p. 103-127.

BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leitura de operárias. Petrópolis, RJ: Vozes, 1981.

CYRULNIK, B. A guerra aos 6 anos. Rio de Janeiro, RJ: Rocco, 2013.

CYRULNIK, B. Falar de amor à beira do abismo. Trad. Claudia Berliner. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2006.

DALCCASTAGNÉ, R. Para não esquecer: a narrativa como espaço de resistência. In: VERGUEIRO, W.; FIGUEIRA, D. (Org.). Quadrinhos e literatura: diálogos possíveis. 1. ed. São Paulo, SP: Criativo, 2014. p. 173-184.

ESTÉS, C. P. Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Trad. Waldéa Barcellos. Rio de Janeiro, RJ: Rocco, 1999.

FREIRE, P. The politics of education: culture, power and liberation. Westport, CT: Bergin e Garvey, 1979.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 22. ed. São Paulo, SP: Cortez Editora & Autores Associados, 1988.

LUYTEN, S. B. Mangá e a cultura pop. In: LUYTEN, S. B. (Org.). Cultura Pop Japonesa: mangá e animê. São Paulo, SP: Hedra, 2005. p. 7-14.

LUYTEN, S. B. Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. 2. ed. São Paulo, SP: Hedra, 2000.

MATSUI, Y. Ansatsu Kyoushitsu. 2019a. v. 1, cap. 1. Disponível em: https://mangayabu.top/ler/ansatsu-kyoushitsu-capitulo-01-my52999/. Acesso em: 13 dez. 2020.

MATSUI, Y. Ansatsu Kyoushitsu. 2019b. v. 11, cap. 97. Disponível em: https://mangayabu.top/ler/ansatsu-kyoushitsu-capitulo-97-my53220/. Acesso em: 13 dez. 2020.

MATSUI, Y. Ansatsu Kyoushitsu. 2019c. v. 13, cap. 114. Disponível em: https://mangayabu.top/ler/ansatsu-kyoushitsu-capitulo-114-my53254/. Acesso em: 13 dez. 2020.

MATSUI, Y. Ansatsu Kyoushitsu. 2019d. v. 1, cap. 7. Disponível em: https://mangayabu.top/ler/ansatsu-kyoushitsu-capitulo-07-my53023/. Acesso em: 13 dez. 2020.

MATSUI, Y. Ansatsu Kyoushitsu. 2019e. v. 9, cap. 79. Disponível em: https://mangayabu.top/ler/ansatsu-kyoushitsu-capitulo-79-my53184/. Acesso em: 13 dez. 2020.

MATSUI, Y. Ansatsu Kyoushitsu. 2019f. v. 16, cap. 142. Disponível em: https://mangayabu.top/ler/ansatsu-kyoushitsu-capitulo-142-my53310/. Acesso em: 13 dez. 2020.

NAGADO, A. O mangá no contexto da cultura pop japonesa e universal. In: LUYTEN, S. B. (Org.). Cultura Pop Japonesa. São Paulo, SP: Hedra, 2005. p. 49-58.

OLIVEIRA, A. A. O professor como mediador das leituras literárias. In: PAIVA, A.; MACIEL, F. (Coord.). Literatura: ensino fundamental. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. v. 20, p. 41-54.

OLIVEIRA, C. Quadrinhos, literatura e um jogo intertextual. In: VERGUEIRO, W.; FIGUEIRA, D. Quadrinhos e literatura: diálogos possíveis. São Paulo, SP: Criativo, 2014. p. 37-56.

ORTEGA Y GASSET. J. Textos selecionados. In: SÁNCHEZ, J. E (Org).Ortega y Gasset. Recife, PE: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. p. 39-144.

PEREIRA, N. M. et al. Ensinar história [entre]laçando futuros, Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 25, e25002, 2020.

POSTEMA, B. Estrutura narrativa nos quadrinhos: construindo sentido a partir de fragmentos. 1. ed. São Paulo, SP: Peirópolis, 2018.

ROSA, D. H. Mangá e os quadrinhos em geral como agentes culturais. In: LUYTEN, S. B. (Org.). Cultura Pop Japonesa. São Paulo, SP: Hedra, 2005. p. 101-106.

TARDIF, M.; RAYMOND, D. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação & Sociedade, Campinas (SP), ano XXI, n. 73, p. 209-144, dez. 2000. DOI: doi.org/10.1590/S0101-73302000000400013

VERGUEIRO, W. A linguagem dos quadrinhos: uma “alfabetização” necessária”. In: RAMOS, P. et al. (Org.). Como usar as histórias em quadrinhos em sala de aula. São Paulo, SP: Contexto, 2020. p. 31-64.

VERGUEIRO, W. A pesquisa em quadrinhos no Brasil: a contribuição da universidade. In. LUYTEN, S. B. (Org.). Cultura Pop Japonesa. São Paulo, SP: Hedra, 2005. p. 15-26.

VERGUEIRO, W.; RAMOS, P. Os quadrinhos (oficialmente) na escola: dos PCN ao PNBE. In: VERGUEIRO, W.; RAMOS, P. (Org.). Quadrinhos na educação: da rejeição à prática. São Paulo, SP: Contexto, 2020. p. 9-43.

Publicado

01/06/2021

Como Citar

SILVA, D. R. da; SILVA, F. V. da .; VILLEGAS, M. M. . Uma aventura docente sob meditações afetivas no ensino-aprendizagem: um estudo do mangá Assassination Classroom. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. esp.3, p. 1509–1528, 2021. DOI: 10.21723/riaee.v16iesp.3.15295. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/15295. Acesso em: 8 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.