A implementação do Turno Único no Rio de Janeiro
Interação e discricionariedade dos agentes
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17iesp.3.16732Palavras-chave:
Implementação, Políticas educacionais, Agentes implementadores, Ampliação da jornada escolarResumo
O presente artigo pretende contribuir com o campo dos estudos sobre a implementação das políticas públicas educacionais a partir dos resultados de uma investigação que se se dedicou às traduções e interpretações dos sujeitos envolvidos no processo de implementação do Turno Único, política de ampliação da jornada escolar no Rio de Janeiro. Considerando a escassez de pesquisas no campo educacional que se voltem para os agentes implementadores das políticas (OLIVEIRA, 2019; MUYLAERT, 2021), discutimos conceitualmente a relevância das interações e do uso dos espaços de discricionariedade que estes atores empreendem na implementação de políticas (LOTTA, 2015). Analisamos o papel das burocracias em diferentes níveis (LIPSKY, 2010) e sua interação, em um desenho qualitativo que envolveu entrevistas e grupos focais. Os resultados apontam para as características contextuais e contingenciais que permeiam as interações e tomadas de decisão na implementação da política.
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Referências
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