A relação entre a satisfação de ensinar e o método das Boquinhas®

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.16908

Palavras-chave:

Alfabetização, Satisfação de ensinar, Aprendizagem, Autoestima, Educadores

Resumo

A alfabetização gera impactos em toda a vida do indivíduo, sendo um momento em que a criança é inserida na sociedade, tornando-se parte desse grupo. Insucessos nessa aquisição podem acarretar consequências emocionais para todos os envolvidos, educadores e aprendizes. Os objetivos dessa pesquisa foram investigar o grau de satisfação, motivação, autoestima, envolvimento profissional e facilidade dos professores/clínicos, que aplicam o Método das Boquinhas®[1] no processo de alfabetização e reabilitação, bem como sua apreciação sobre os mesmos sentimentos em relação ao seu aprendiz. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, na qual foram aplicados dois questionários, e os resultados obtidos apontaram altos índices de confiabilidade em todos os itens pesquisados, tanto na percepção do educador, como de seu educando. Também houve alta correlação significativa, principalmente na maior quantidade de cursos realizados e tempo de estudos em relação à aprendizagem e recomendação da metodologia. Concluiu-se, portanto, que o educador sente benefícios para si e para seus aprendentes ao aplicar a metodologia Boquinhas.

 

[1] Método de alfabetização multissensorial, fonovisuoarticulatório, registrado por Renata Jardini, em 2008, com INPI para produtos e serviços. Disponível em: www.metododasboquinhas.com.br. Acesso em 10: dez. 2022.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandra Fernandes Morais Rangel, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrado em Ciências da Saúde. Multiplicadora do Método das Boquinhas.

Renata Savastano Ribeiro Jardini, Universidade Estadual de Campinas

Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente. Autora do Método das Boquinhas.

Anair Bongiovani, Secretaria Municipal de Educação

Professora. Mestrado em Educação (UDE-Uruguai)

Estela Inês Leite Tosta, Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica

Professora. Doutorado em Educação (UFRGS).

Referências

ALMEIDA, S. F. C. O lugar da afetividade e do desejo na relação ensinar-aprender. Temas em psicologia, Ribeirão Preto, v. 1, n. 1, p. 31-44, abr. 1993. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v1n1/v1n1a06.pdf. Acesso em: 10 nov. 2022.

COSENZA, R. M.; GUERRA, L. Neurociência e Educação: Como o cérebro aprende. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011

GUERRA, M. A. S. A escola que aprende. 2. ed. Porto: ASA, 2000.

HAIR JR, J. F. et al. Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman. 2009.

JARDINI, R. S. R. Método de alfabetização fonovisuoarticulatório na EJA: estudo de caso. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 11, n. esp. 4, p. 2538-2557, 2016. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9208. Acesso em: 10 nov. 2022.

JARDINI, R. S. R. Método das Boquinhas – uma neuroalfabetização. Bauru, SP: Boquinhas Aprendizagem e Assessoria, 2017.

JARDINI, R. S. R. Fonema ou gesto articulatório: Quem, de fato, alfabetiza? Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 2, p. 839-854, abr./jun. 2018. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9496. Acesso em: 10 nov. 2022.

MIRANDA, M. R. A. C. O impacto da desmotivação no desempenho dos professores. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) – Universidade Católica Portuguesa, Porto, 2012.

MORAN, J. M. Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias. Interações, v. 9, p. 57-72, 2000. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=35450905. Acesso em: 10 maio 2022.

MORTATTI, M. R. L. Alfabetização no Brasil: Conjecturas sobre as relações entre políticas públicas e seus sujeitos privados. Revista Brasileira de Educação, v. 15, n. 44, p. 329-410, maio/ago. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/gg3SdLpVLM8bJ7bJ84cD8zh/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 nov. 2022.

SAUL, J. N., VIEIRA, J. S. C. Desenvolvimento Profissional e Motivação dos Professores. Educação, v. 27, n. 52, p. 39-58, jan./abr. 2004. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=84805203. Acesso em: 27 nov. 2022.

SEABRA, A. G.; DIAS, N. M. Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Rev. psicopedag, São Paulo, v. 28, n. 87, p. 306-320, 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300011. Acesso em: 10 nov. 2022.

SILVA, D. N. A desmotivação do professor em sala de aula, nas escolas públicas do município de São José dos Campos. 2012. (Monografia de conclusão do Curso de

Especialização em Gestão Pública Municipal) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2012. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/21509/3/CT_GPM_II_2012_87.pdf. Acesso em: 10 nov. 2022.

SOARES, M. Alfaletrar - toda criança pode aprender a ler e escrever. São Paulo: Editora Contexto, 2020.

TAPIA, J. A.; FITA, E. C. A motivação em sala de aula: O que é, como faz. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2003.

VERÍSSIMO, L. Motivar os alunos, motivar os professores: FACES de uma mesma moeda. In: MACHADO, J.; ALVES, J. M. (org.). Melhorar a Escola: Sucesso Escolar, Disciplina, Motivação, Direção de Escolas e Políticas Educativas. Porto: Universidade Católica Editora, 2013.

WILLINGHAM, D. T. Por que os alunos não gostam da Escola? Porto Alegre: Artmed, 2011.

Publicado

14/08/2023

Como Citar

RANGEL, A. F. M.; JARDINI, R. S. R.; BONGIOVANI, A.; TOSTA, E. I. L. A relação entre a satisfação de ensinar e o método das Boquinhas®. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, p. e023050, 2023. DOI: 10.21723/riaee.v18i00.16908. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/16908. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Relatos de Pesquisas