Educação permanente em saúde

Estratégia para atenção às pessoas privadas de liberdade acometidas pela tuberculose

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17537

Palavras-chave:

Prisão, Tuberculose, Educação Permanente em Saúde

Resumo

A tuberculose é a doença infecciosa que mais ocasiona óbito, principalmente entre as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), assim, o Agente Penitenciário (AP) pode ter um papel central no diagnóstico/tratamento. Objetivo: analisar o conhecimento e as atitudes dos AP frente à tuberculose, visando subsidiar discussões sobre a Educação Permanente (EP). Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e exploratório, realizado em instituições prisionais situadas em Foz do Iguaçu - Paraná. Os dados primários foram coletados por meio de questionário modelo KAP (Knowledge, Attitude and Practice). Utilizou-se análise exploratória por meio da distribuição de frequências absoluta e relativas. Resultados: Há relação entre o conhecimento e atitude com a idade, escolaridade, tempo de profissão, participação em cursos e assistência às PPL adoecidas por tuberculose. Conclusão: Verificou-se a necessidade de investimentos para melhoria dos conhecimentos, sugerindo a EP como ferramenta para aprimorar a participação dos Agentes no cuidado em Saúde das PPL.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fabiana Colombelli, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Egressa do Programa de Pós-Graduação em Ensino. Mestrado em Ensino (UNIOESTE).

Anneliese Domingues Wysocki, Universidade Federal de São Paulo

Professora do Departamento de Enfermagem Pediátrica. Doutorado em Ciências da Saúde (EERP-USP).

Merielly Kunkel, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Mestranda em Saúde Pública em Região de Fronteira.

Rodrigo Juliano Grignet, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Egresso do Programa de Pós-Graduação em Ensino. Mestrado em Ensino (UNIOESTE).

Lia Gonçalves Possuelo, Universidade de Santa Cruz do Sul

Professora do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde. Doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) (UFRGS).

Adriana Zilly, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino. Doutorado em Ciências Biológicas (UEM).

Reginaldo Aparecido Zara, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino. Pós-Doutorado (POLITO/Itália).

Reinaldo Antonio Silva-Sobrinho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino. Pós-doutorado (USP).

Referências

ADANE, K. et al. Tuberculosis knowledge, attitudes, and practices among northern Ethiopian prisoners: Implications for TB control efforts. PLoS One, v. 12, n. 3, p. 1-15, mar. 2017. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5373603/pdf/pone.0174692.pdf. Acesso em: 20 mar. 2018.

BERLT, E. L. et al. Conhecimentos, atitudes e práticas de agentes penitenciários relacionadas à tuberculose e ao HIV. Rev. bras. segur. Pública, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 192-207, fev./mar. 2021. Disponível em: https://www.revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1183. Acesso em: 23 mar. 2022

BRASIL. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. 2. ed. Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde, 2005.

BRASIL. Matriz curricular nacional para ações formativas dos profissionais da área de segurança pública. Brasília, DF: Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2014.

BRASIL. Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_livre_tuberculose_plano_nacional.pdf. Acesso em: 01 ago. 2018.

BRASIL. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em: 22 fev. 2020.

BRASIL. Orientações para monitoramento e avaliação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2022.

CAPPELLI, P.; NOVELLI, W. Managing the older worker. Massachusetts, EUA: Harvard Business School Press, 2010.

CARVALHO, A. C. et al. Epidemiological aspects, clinical manifestations, and prevention of pediatric tuberculosis from the perspective of the End TB Strategy. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 44, n. 02, p. 134-144, dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/PCjrjFqDgXySNZC7CfJXWrz/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 fev. 2022.

CNS. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 510, de 7 de abril de 2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016.

DIUANA, V. et al. Saúde em Prisões: representações e práticas de segurança penitenciária no Rio de Janeiro, Brasil. Cad. de saúde pública, Rio de Janeiro, v.24, n. 8, p. 1887-1896, ago. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/tT7S57RfW5LyGCtDZTsnpxK/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 fev. 2022.

FELIPE, T. V. et al. Tuberculose no sistema prisional: Avaliação do conhecimento de servidores do Sistema Penitenciário em um município da Amazônia Legal. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12669. Acesso em: 11 maio 2022.

FERREIRA-JUNIOR, S.; OLIVEIRA, H. B.; MARIN-LÉON, L. Conhecimento, Atitudes e Práticas sobre Tuberculose em Prisões e no Serviço Público de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 100-113, mar. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/vNm3ZpWgDnqFsW3spYmVyXK/?format=html&lang=pt. Acesso em: 25 mar. 2022.

FREITAS, I. M. et al. Fatores associados ao conhecimento sobre tuberculose e atitudes das famílias de pacientes com a doença em Ribeirão Preto, São Paulo. Rev Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 326-340, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/vbRM4fyTX5ZkjNDfdS5qxJG/abstract/?lang=pt. Acesso em: 14 ago. 2022.

GOMES, L. B. A.; BARBOSA, M. G.; FERLA, A. A. Educação permanente em saúde e as redes colaborativas: Conexões para a produção de saberes e práticas. Porto Alegre: Rede UNIDA, 2016.

MACEDO, L. R.; MACIEL, E. L.; STRUCHINER, C. J. Tuberculose na população privada de liberdade do Brasil, 2007-2013. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 24, n. 4, p. 783-794, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ress/a/DNJ6fJgJwMqHDB5gTHN3FBj/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 18 ago. 2022.

MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.

NADEAK, B. Students’ Critical Thinking Skill and Its Relation with Knowledge and Experience at Medical Faculty Christian University of Indonesia. International Journal of Scientific Engineering and Research. Indonesia, v. 6, n. 1, jan. 2018. Disponível em: http://repository.uki.ac.id/729/1/Students%E2%80%99%20Critical%20Thinking%20Skill%20and%20Its%20Relation.pdf. Acesso em: 21 jul. 2018.

OLIVEIRA, H. B.; CARDOSO, J. C. Tuberculose no sistema prisional de Campinas. Revista Panamericana de Salud Pública, Washington, v. 15, n. 3, p. 194-199, 2004. Disponível em: https://scielosp.org/article/rpsp/2004.v15n3/185-193/. Acesso em: 18 ago. 2022.

PINHEIRO, R.; SILVA JÚNIOR, A. G. A centralidade do usuário na avaliação em saúde: outras abordagens. In: PINHEIRO, R.; MARTINS, P. H. (org.). Avaliação em saúde na perspectiva do usuário: abordagem multicêntrica. Rio de Janeiro: CEPESC:IMS-UERJ; 2011.

QUEIROZ, A. A. R. et al. Conhecimento das Famílias de Pacientes com Tuberculose sobre a doença: estudo transversal. Cogitare Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 01-09, 2016. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/42136. Acesso em: 18 ago. 2022.

REGO, A. S. et al. Conhecimento e atitudes dos familiares de presidiários acerca da tuberculose: estudo descritivo. Online Brazilian Journal of Nursing, v. 16, n. 1, p. 01-08, 2017. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-877240. Acesso em: 25 fev. 2020.

RICALDONI, C. A. C.; SENA, R. R. Educação permanente: uma ferramenta para pensar e agir no trabalho de enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem, v. 14, n. 6, nov. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlae/a/bYRbWfCJ5NB6bjwDy3ZP83f/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 25 fev. 2020.

SILVA, L. A. A. et al. Educação permanente em saúde na atenção básica: percepção dos gestores municipais de saúde. Rev. gaúch. enferm., v. 38, n. 1, p. 1-8, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v38n1/0102-6933-rgenf-1983-144720170158779.pdf. Acesso em: 12 fev. 2022.

SIQUEIRA, H. R. Enfoque Clínico da Tuberculose Pulmonar. Pulmão Rio de Janeiro, v. 21, n. 15, p. 15-18, 2012. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2012/n_01/04.pdf. Acesso em: 25 mar. 2022.

VALENÇA, M. S. et al. Tuberculose em presídios brasileiros: Uma revisão integrativa da literatura. Cien Saude Coletiva, Rio Grane, v. 21, n. 7, jul. 2016. Disponível em: https://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/tuberculose-em-presidios-brasileiros-uma-revisao-integrativa-da-literatura/15341?id=15341&id=15341. Acesso em: 10 mar. 2021.

WAISBORD, S. Participatory communication for tuberculosis control en prison in Bolivia, Ecuador and Paraguai. Rev. Panam. Salud Publica, v. 21, n. 7, p. 168-173, 2010. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/rpsp/v27n3/a03v27n3.pdf. Acesso em: 16 jun. 2021.

Publicado

01/01/2023

Como Citar

COLOMBELLI, F.; DOMINGUES WYSOCKI, A.; KUNKEL, M.; GRIGNET, R. J.; GONÇALVES POSSUELO, L.; ZILLY, A.; ZARA, R. A.; SILVA-SOBRINHO, R. A. Educação permanente em saúde: Estratégia para atenção às pessoas privadas de liberdade acometidas pela tuberculose. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, p. e023019, 2023. DOI: 10.21723/riaee.v18i00.17537. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/17537. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Relatos de Pesquisas