Vivência tecnológica na educação básica: uma estratégia para o ensino e aprendizagem de professores e alunos
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n3.2017.10091Palavras-chave:
Vivência tecnologia. Autonomia digital. Metodologias de ensino.Resumo
O objetivo deste artigo é discutir se as aulas de Vivência Tecnológica, ministradas aos alunos do Ensino Fundamental I, da rede do Serviço Social da Indústria de São Paulo SESI/SP, é uma estratégia pedagógica que auxilia os docentes no processo de ensino e aprendizagem e os alunos na autonomia digital. É notória a tendência do uso cada vez mais frequente de computadores e outras tecnologias na educação escolar; por este motivo, a Vivência Tecnológica foi implantada na rede para potencializar os aspectos didáticos e metodológicos para o ensino e aprendizagem. Por essa razão, esta pesquisa objetiva analisar a dinâmica deste momento de “Vivência Tecnológica”, que recebe o subsídio da teoria construtivista e contribuições de duas profissionais, e verificar se as aulas no Laboratório de Informática e as montagens e programações no Laboratório de Ciências e Tecnologias, com os recursos de blocos de montagem, contribuem para uma abordagem metodológica de ensino relacionada ao desenvolvimento do pensar, do raciocinar, da resolução de problemas, das práticas de leitura e escrita. E ainda, verificar se esta estratégia pode ser referenciada como estratégia pedagógica significativa. A pesquisa buscou o entendimento das relações entre as duas profissionais, identificando a articulação entre o material de ensino, as aulas de informática e as aulas regulares na sala de aula do primeiro ano. Este trabalho possibilitou o aprofundamento das características utilizadas, avaliando a qualidade da relação e socialização entre estas duas esferas formativas para o aluno do primeiro ano do ensino fundamental, identificando os procedimentos metodológicos, e, ainda, investigando a profissionalização dos agentes educacionais, assim como sua formação.
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