A filosofia no currículo e na percepção de alunos e professores do ensino médio brasileiro e do bachillerato espanhol: estudo comparativo sobre o papel da filosofia e suas condições de ensino

Autores

  • Maria Fernanda Alves Garcia Montero Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n2.2017.9945

Palavras-chave:

Filosofia. Ensino médio. Bachillerato. Reforma educacional no Brasil e Espanha. Educação comparada.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar comparativa e criticamente o ensino da Filosofia no Ensino Médio brasileiro e no Bachillerato espanhol, tanto no que tange ao seu lugar no currículo, quanto no que se refere às percepções de alunos e professores sobre seu ensino, tendo como pano de fundo as reformas educacionais implantadas nesses países após o processo de redemocratização. A coleta de dados, no âmbito do currículo prescrito, foi realizada por meio de análise de documentos pertinentes às reformas e ao ensino da Filosofia e de provas específicas que avaliam esse nível de ensino nos dois países. Os dados sobre o currículo em ação foram obtidos por meio de questionários aplicados a 31 alunos concluintes do Ensino Médio de uma escola pública da Cidade de São Paulo (Brasil), a 25 alunos concluintes do Bachillerato de uma escola pública da Cidade de Guadalajara (Espanha) e a 04 professores de Filosofia dessa etapa da escolaridade, dois brasileiros e dois espanhóis, todos profissionais de escolas públicas. Os dados referentes aos sujeitos espanhóis foram coletados com realização de Estágio de Doutorado no Exterior – PDSE (Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior) – CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior).

 

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Publicado

07/04/2017

Como Citar

GARCIA MONTERO, M. F. A. A filosofia no currículo e na percepção de alunos e professores do ensino médio brasileiro e do bachillerato espanhol: estudo comparativo sobre o papel da filosofia e suas condições de ensino. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, p. 449–466, 2017. DOI: 10.22633/rpge.v21.n2.2017.9945. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9945. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos