Acoso moral y género: resonancias del productivismo académico em el trabajo docente
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14291Palabras clave:
Acoso moral, Género, Docencia, Universidad pública.Resumen
Este trabajo rastreó señales de acoso moral en una universidad federal brasileña, identificando situaciones ofensivas sufridas por hombres y mujeres. Se aplicó el Cuestionario Revisado de Actos Negativos y un formulario sociodemográfico y ocupacional a 35 profesoras y 41 profesores. El análisis de las situaciones y frecuencia indicados permitió constatar que de los 76 participantes el 38,2% sufrió acoso moral (15,7% mujeres y 22,5% hombres); 15,8% fueron objeto de agresiones específicas/violencia psicológica (11,9% mujeres y 3,9% hombres). No hubo preponderancia de género entre los agresores, lo que indica una cultura organizacional marcada por la ideología de la virilidad. Los compañeros en la misma condición jerárquica fueron los principales agresores. La discrepancia entre la percepción subjetiva de haber sido objeto de acoso (60% mujeres y 47,8% hombres) y el análisis de actos negativos demuestra la necesidad de políticas de acogida y organizativas para enfrentar la violencia en el trabajo.
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