Corrosão e resistência no movimento sindical
o caso das universidades estaduais baianas
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v29i00.20577Palavras-chave:
Capitalismo, Classe trabalhadora, Movimento sindical, Competitividade das universidadesResumo
Discute-se acerca da posição assumida pelo movimento sindical frente aos embates que envolvem o Estado e a classe trabalhadora. Para tanto, aborda a atual configuração do movimento sindical, que, embora venha demonstrando certa resistência às investidas do capital, assume como característica preponderante uma prática moderada de organização, que implica a manutenção da ordem estabelecida. Do ponto de vista metodológico, realiza uma pesquisa bibliográfica e documental para demonstrar como o movimento sindical tem atuado frente às investidas do capital contra a classe trabalhadora, para tanto analisa a trajetória dos sindicatos das universidades estaduais baianas como forma de exemplificar esse movimento. As conclusões apontam que é indispensável a sociedade acompanhar e participar mais ativamente das decisões, que, na atualidade, têm sido conduzidas majoritariamente pelos interessados na ampliação dos lucros capitalistas, perspectiva que retira do Estado a obrigatoriedade de assegurar direitos sociais garantidos constitucionalmente.
Downloads
Referências
Antunes, R. & Silva, J. B. (2015). Para onde foram os sindicatos? Do sindicalismo de confronto ao sindicalismo negocial. Caderno CRH, 28(75), p. 511–527. https://doi.org/10.9771/ccrh.v28i75.20066
Antunes, R. (2009). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho (2ª edição). Boitempo.
Brasil (2017). Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm.
Brasil. (2016). Emenda constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc95.htm.
Carnoy, M. (2013). Estado e Teoria Política. Papirus.
Engels, F. & Marx, K. (1982). Manifesto do Partido Comunista (1848). Edições Sociais.
Gramsci, A. (1971). Seleções dos Cadernos do Cárcere. International Publishers.
IPEA (2019). Distribuição da remuneração nos níveis federativos (2019). https://www.ipea.gov.br/atlasestado/consulta/119.
Lopez, F. & Guedes, E. P. (2018). Atlas do Estado brasileiro: uma análise multidimensional da burocracia pública brasileira em duas décadas (1995-2016). Ipea. Enap.
Mészáros, I. (2011). Para além do capital. Boitempo.
Olsson, G., & Renk, J. E. (2018). Desafios do sindicalismo na sociedade globalizada. Unionism challenges in globalized society. Revista Quaestio Iuris, 11(3), 2147–2168. https://doi.org/10.12957/rqi.2018.30782
Santana, A. A. (2014). As políticas neoliberais dos governos de Michel Temer E Jair Bolsonaro contra a classe trabalhadora brasileira. Okara: Geografia em Debate, 18(1), 177–188. https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2024v18n1.66992
Santos, A. R. (2016). Aliança (neo)desenvolvimentista e decadência ideológica no campo: os movimentos sociais e a reforma agrária do consenso. Editora CRV.
Souza, J. S. (2002). Trabalho, educação e sindicalismo no Brasil: anos 90. Autores Associados.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista on line de Política e Gestão Educacional

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista on line de Política e Gestão Educacional. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial Científica.


