Habitantes temporários: o pressuposto epistemológico do (não) saber docente e a inventividade
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.unesp.v13.iesp3.dez.2018.11145Palavras-chave:
(Não) saber, Ignorância, Formação de professores, Experiência do fora, Inventividade.Resumo
A partir da pesquisa de doutorado acerca do discurso recorrente de que falta aos professores que trabalham com Estudantes com deficiência o conhecimento necessário para o exercício da docência, este artigo busca problematizar o pressuposto epistemológico do saber docente como critério de verdade, apontando caminhos sobre o (não) saber docente frente aos desafios da escola inclusiva. Para tanto, apresentamos o artigo em dois eixos: no primeiro, discutimos a ideia de ignorância e (não) saber; no segundo, problematizamos a experiência do fora enquanto lugar de errância e inventividade. Trata-se de uma reflexão teórica fundamentada em Platão (1972), Rancière (2012; 2015), Blanchot (2005), Kohan (2015), Masschelein e Simons (2014; 2015; 2017), Larrosa (1998; 2011; 2015; 2016), entre outros. Em nossas palavras finais, escrevemos no sentido de que o (não) saber permite o erro, a descoberta do novo e a possibilidade da inventividade no espaço escolar.
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