Produções e produtos culturais na sala-de-aula: uma análise crítico-dialógica do fandom de Harry Potter e da franquia Meu Malvado Favorito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v14iesp.4.12935

Palavras-chave:

Teoria Crítica, Estudos bakhtinianos, Diálogo, Cultura da convergência, Transmídia.

Resumo

Este artigo se propõe a pensar as produções culturais, transformadas em produtos de consumo, em sala-de-aula, como estratégias dialógicas de formação crítica. A proposta é refletir sobre a presença dessas produções e produtos a partir de duas obras icônicas da indústria cultural por sua viralidade: Harry Potter e Meu Malvado Favorito – a maior comunidade de fandom do mundo e o sucesso dos minions, especificamente no Brasil. A fundamentação teórica se pauta nos estudos bakhtinianos em diálogo com a teoria crítica. Harry Potter será pensado por meio da produção dos fãs e Meu Malvado Favorito nos campos de atuação a partir da imagem dos minions. Pretende-se pensar sobre a relação escola e sociedade, bem como acerca da constituição da vida na escola como formação cidadã, e esta é a sua relevância.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luciane de Paula, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara e Faculdade de Ciências e Letras de Assis – SP

Docente do departamento de Linguística da FCL Assis e credenciada no Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa da FCL Araraquara.

Ana Beatriz Maia Barissa, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Araraquara – SP

Mestre em Linguística e Língua Portuguesa.

Natasha Ribeiro de Oliveira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Araraquara – SP

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa.

Referências

ADORNO, T. W. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

BAKHTIN, M. M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Pedro & João, 2010 [1920-24].

BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

GERALDI, J. W. A aula como acontecimento. São Paulo: Pedro & João Editores, 2015.

JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009.

KNEBEL, F. C. M.; HILDEBRAND, H. R. “É proibido acessar as redes sociais? Uma reflexão sobre o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa através das Redes Sociais no Ensino Fundamental”. Revista Teccogs, PUC, São Paulo. n. 7, 156 p, jan./jun. 2013. Disponível em: http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/dossies/2013/edicao_7/1-proibido_acessar_as_redes_sociais-flavia_cristina_martins_knebel-hermes_renato_hildebrand.pdf. Acesso em: 23 maio 2019.

LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 2007. [1994].

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 2000. [1997]

MACHADO, I. Gêneros Discursivos. In: BRAIT, B. (Org,). Bakhtin Conceitos-Chave. São Paulo: Contexto, p. 151-166, 2014.

MEDVIÉDEV, P. N. O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. São Paulo: Contexto, 2012.

PAULA, L. de; FIGUEIREDO, M. H. de; PAULA, S. L. de. “O marxismo no/do Círculo de Bakhtin”. In: STAFUZZA, G. B. (Org). Slovo – O Círculo de Bakhtin no contexto dos estudos discursivos. Curitiba: Appris, p. 79-98, 2011.

VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: 34, 2017 [1929].

Publicado

01/09/2019

Como Citar

PAULA, L. de; BARISSA, A. B. M.; OLIVEIRA, N. R. de. Produções e produtos culturais na sala-de-aula: uma análise crítico-dialógica do fandom de Harry Potter e da franquia Meu Malvado Favorito. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. esp.4, p. 2071–2087, 2019. DOI: 10.21723/riaee.v14iesp.4.12935. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12935. Acesso em: 21 nov. 2024.