“Nossa história de vida é construída a partir do nosso corpo”: a produção do corpo viado na docência
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3.13574Palavras-chave:
(Auto)biografia, Corpo viado, Gênero, Docência.Resumo
O artigo tem como objetivo analisar como são construídos os discursos de corpos viados em docentes gays que vivem no interior da Bahia. O estudo está ancorado na abordagem (auto)biográfica, que concebe a narrativa enquanto instrumento de produção de dados, uma vez que evidencia elementos da subjetividade do sujeito, sua trajetória de formação e experiências de vida. Com as narrativas selecionadas, analisa-se como o corpo viado é construído tendo como parâmetros os mecanismos instituídos pelas normas vigentes, pautadas na heteronormatividade. Assim, é possível inferir que corpos estranhos se constituem enquanto discurso e transgridem a norma. Demarcam fronteiras e se autodeclaram alforriados dos grilhões heteronormativos a que eram subjugados e, então, se impõem ao problematizarem questões considerados como não passíveis de discussão, propondo novas possibilidades de viver o gênero e as sexualidades a partir das diferenças.Downloads
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