As contradições da temporalidade pós-moderna, à luz da pandemia do novo coronavírus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v16i3.15417

Palavras-chave:

Tempo, Temporalidades, Mudança social, Pandemia, COVID-19

Resumo

Neste artigo reflete-se sobre o quanto vivemos numa época de crescente complexidade, que parecia já ter superado todos os problemas, dada a segurança que a confiança nos processos científicos e tecnológicos parecia ter-nos devolvido. Mas quando estes processos, como agora acontece na pandemia de Coronavírus, mostram a sua fragilidade, eles revelam-nos, como nunca tinha acontecido, as suas debilidades. Fraquezas essas que resultam de depositar todo o valor objetivo nesses processos, acreditando que neles estava a capacidade de nos redimir de todos os nossos males. O correr atrás da inovação e do sucesso a todo o custo, sem ética, sem respeito pela natureza e pelos outros, sem consideração pelo passado e sem nele ancorar o futuro, reduz a estabilidade e a segurança estrutural das sociedades e dos indivíduos que as compõem.

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Biografia do Autor

Eduardo Duque, Universidade Católica Portuguesa (UCP), Braga

Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais. Membro Integrado do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho (UM). Doutorado em Sociologia (UCM) – Espanha.

José Francisco Durán Vázquez, Universidade de Vigo (UVIGO), Vigo

Professor de Sociologia. Doutorado em Sociologia.

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Publicado

01/07/2021

Como Citar

DUQUE, E.; DURÁN VÁZQUEZ, J. F. As contradições da temporalidade pós-moderna, à luz da pandemia do novo coronavírus. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1713–1729, 2021. DOI: 10.21723/riaee.v16i3.15417. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/15417. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos