O brincar das crianças em tempos digitais
Linhas de fuga do dispositivo de periculosidade
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17975Palavras-chave:
Crianças, Brincar, Tecnologias digitais, Periculosidade, Linhas de fugaResumo
Este texto busca perscrutar as linhas de fuga por dentro do dispositivo da periculosidade em algumas dissertações e teses defendidas em Programas de Pós-Graduação em Educação sobre o brincar das crianças com as tecnologias digitais. Emergiram dois direcionamentos argumentativos no dispositivo da periculosidade: 1) Imobilização do corpo, fazendo um alerta para a necessidade de resgatar as brincadeiras tradicionais, pois as tecnologias digitais não estariam proporcionando o movimento físico. 2) Diferença entre analógico e digital, chamando a atenção para um possível perigo no brincar com as tecnologias digitais, no sentido de que as crianças estariam se inserindo num mundo que não existe e que nada produzem. Nas linhas de fuga desses dois direcionamentos argumentativos, apontamos que as crianças experimentam eventos que modificam de maneira significativa sua relação com a imobilização do corpo e das diferenças entre o analógico e o digital, pois elas imergem no ambiente integrado sem haver qualquer distinção.
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