Há identificação precoce de sinais de atraso no desenvolvimento infantil nos programas de saúde da família?

Autores

  • Ana Regina Lucato Sigolo
  • Ana Lúcia Rossito Aiello

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v5i2.3481

Resumo

A avaliação do desenvolvimento infantil deveria ser uma atividade rotineira nos Programas de Saúde da Família e realizada por diferentes profissionais da saúde. O objetivo desta pesquisa foi identificar se nos Programas de Saúde da Família há uma avaliação do desenvolvimento infantil para identificação de possíveis sinais de atraso. Este trabalho foi realizado em 5 Unidades do Programa de Saúde da Família e foram analisados 60 prontuários de crianças de zero a dois anos. Como resultado pode-se observar que a conduta médica é baseada na queixa relatada pelo responsável da criança; há uma “rotatividade” dos médicos, já que muitas consultas registradas nos prontuários não eram realizadas pelo médico responsável pelo Posto; os prontuários não possuem o mesmo padrão de registro; há poucas avaliações do desenvolvimento das crianças e não há nas Unidades um Programa específico que trabalhe com a avaliação do desenvolvimento infantil. Dessa forma, tendo em vista o pouco tempo para atendimento das consultas médicas, a alternativa de programas de capacitação para enfermeiros e agentes comunitários seria fundamental para incluir a avaliação do desenvolvimento infantil na rotina de consultas médicas, pois o médico teria acesso à avaliação da criança e caberia a ele optar pelo melhor procedimento em função do resultado da avaliação. Outra possibilidade seria realizar a avaliação do desenvolvimento infantil a partir do relato dos pais (responsáveis) na sala de espera, estratégia que destacaria os pontos críticos do desenvolvimento para o médico, além de incentivar os pais a observarem e estimularem o desenvolvimento dos seus filhos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

SIGOLO, A. R. L.; AIELLO, A. L. R. Há identificação precoce de sinais de atraso no desenvolvimento infantil nos programas de saúde da família?. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 5, n. 2, p. 169–182, 2011. DOI: 10.21723/riaee.v5i2.3481. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/3481. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos