A dialética da globalização e os povos Apinayé em Tocantinópolis: a unidade na diversidade como proposta de cidadania
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v6i2.4887Resumo
Em que pese os primeiros indícios da globalização se fazerem sentir ainda no século XV, foi somente no final do século XX, a partir do desenvolvimento e refinamento das Tecnologias de Informação e Comunicação que a globalização passa a afetar a vida de grande maioria da população mundial. Globalização e seus derivados são termos que se incorporam ao discurso contemporâneo, numa tentativa de se compreender os problemas de nosso tempo. Assiste-se, de um lado, a uma sociedade prostrada ante o fatalismo ocasionado nas mudanças provocadas pelos efeitos da globalização e, de outro, à emergência de modos de resistência, como é o caso dos indígenas Apinayé do norte do Estado do Tocantins. Nesse sentido, as tensões nas relações inter-étnicas se intensificam, e ao se buscar compreender os processos de alteridade, se depara com situações desafiadoras, como ocorre com a população urbana da Tocantinópolis e os Apinayé. Desse modo, neste trabalho, refletimos acerca das relações socioculturais desses povos, acenando para a necessidade de mudanças, considerando o princípio da alteridade como requisito para que se efetive a cidadania, onde o etnocentrismo seja revisto e, quem sabe, eliminado, de forma a contribuir para que sejamos realmente uma só nação, a brasileira.Downloads
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