Imagem e autoimagem da pessoa com deficiência na comunidade indígena: Um estudo da etnia Tupinambá em Olivença/Ilhéus-Bahia
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v6i3.5005Resumo
Este trabalho propõe estabelecer a relação das matrizes identitárias dos índios da etnia Tupinambá de Olivença/Ilhéus-BA, com a formação da imagem e auto-imagem da deficiência nessa comunidade. O estudo investigativo é de caráter etnográfico, por permitir uma densa descrição e rigoroso registro das experiências com os Tupinambá. Sabe-se, que o processo de reelaboração cultural dos Tupinambá, de suas práticas tradicionais a partir da sua reterritorialização revela, culturas hibridizadas por uma vertente civilizatória impositiva de certas matrizes estéticas. Portanto, origina-se desse contexto como eixo epistemológico, a gênese do processo de transformação da identidade dos povos indígenas ressurgidos e a percepção desse povo sobre a deficiência. Pretende-se, analisar e organizar categorias de representação social dessa comunidade sobre a deficiência a partir da compreensão do ethos Tupinambá em sua interação com a deficiência. Assim, por considerar que a interação cotidiana produz sentidos no outro deficiente nas diversas comunidades tradicionais organizadas no entorno dos Tupinambá do Acuípe de Baixo; mas ainda assim, percepções, mitos e ritos são particulares, usaremos como base analítica a antropologia interpretativa de Geertz; a teoria histórico - cultural acerca do desenvolvimento humano de Vygotsky e os estudos realizados por Goffman, sobre o modo como as instituições se relacionam com a deficiência e contribuem para a formação da imagem e autoimagem dessas pessoas. As conclusões da pesquisa pretendem contribuir para o desenvolvimento de práticas sociais que reconheçam a necessidade da implantação de políticas de inclusão das pessoas com deficiência nas diversas instituições sociais.Downloads
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