Educação e "raça" (etnia): percepções de educadores dos anos iniciais da rede pública de ensino do Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v8i4.5607Resumo
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que articulou teorias e manifestações sobre as várias concepções do termo “raça” ao longo da história da humanidade, sobretudo na ótica da biologia geneticista, mas que não foi hegemônica, e das manifestações sócio-históricas do conceito, tendo como pano de fundo a historiografia do povo afro-brasileiro e as tentativas de hierarquização raciais ocorridas no Brasil. O estudo foi feito por meio de revisão bibliográfica e metodologicamente com aplicação de questionários em uma escola da Rede Pública de ensino do Distrito Federal, Brasil. O assunto foi abordado sob a ótica reflexiva de autores como: Barbujani (2007), Diwan (2011), Munanga (2003), Gomes (2000, 2005) e Filice (2011). O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário que conteve a técnica da associação livre, em seguida a hierarquização sucessiva de Abric (2001). O objetivo foi tentar identificar as percepções de oito professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Rede Pública a cerca do conceito “raça” (etnia). O resultado apontou o uso da terminologia raça como sendo ainda associada às diferentes características dos povos que formaram o Brasil. No entanto apontamos a possibilidade do uso de etnia para minimizar as diferenças étnico-raciais que ainda imperam na sociedade brasileira.
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