Barreiras comunicacionais evidenciadas pelos alunos com deficiência em universidades públicas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v8i3.6594Resumo
O objetivo desse texto é descrever as principais barreiras comunicacionais encontrados por estudantes com deficiência em universidades públicas brasileiras. Por barreiras comunicacionais entende-se “[...] qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa.” (BRASIL, 2000). A pesquisa foi realizada em 13 universidades públicas brasileiras, o método de investigação foi a “pesquisa de campo”. Optou-se por cinco fontes de evidências: questionário, entrevista semi-estruturada, documentos, observação direta informal e artefatos físicos. Os participantes foram: 1) Reitor(a) da instituição ou alguém por ele/ela designado; 2) Coordenador(a) do Processo Seletivo/Vestibular ou alguém por ele/ela designado; 3) Coordenador(a) do núcleo, serviço ou programa de atendimento especializado aos alunos com deficiência; e 4) Alunos com deficiência. As principais barreiras comunicacionais citadas pelos estudantes com deficiência foram: falta de informações e falta de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O que pode-se observar é que as universidades vêm desenvolvendo ações, porém ainda não são suficientes para a permanência e participação dos alunos com deficiência. Espera-se, por intermédio da divulgação dos resultados dessa pesquisa a possibilidade da implementação de ações que contribuam para a permanência, buscando influir, principalmente, mediante a sensibilização das autoridades competentes.
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