A presença de mulheres negras em espaços públicos como uma questão de desigualdade de gênero
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v10i2.7025Resumo
Este artigo que discute a presença das mulheres negras nos espaços públicos tem sido objeto de estudo de pesquisadores da área de educação com o objetivo de compreender melhor como se processam as relações de gênero e o acesso, sobretudo, às universidades brasileiras. O ingresso das mulheres nos cursos superiores, no Brasil, se deu de forma tímida, a partir do início do século XIX. As mudanças na educação no Brasil expressam um crescimento do setor a partir da década de 1990. Este processo acentuou-se mais ainda, para homens e mulheres em 2000, mas mesmo havendo crescimento no acesso ao ensino superior, isso não significou igualdade nesse nível de ensino para homens e mulheres. Contudo, a presença das mulheres negras no ensino superior não está relacionada apenas à cor, mas também ao nível econômico, à pobreza e à origem familiar; tais fatores impedem o seu ingresso nas universidades. Mesmo com o desenvolvimento das políticas educacionais, as políticas de ações afirmativas, as lutas contra o racismo e o aumento das mulheres negras no ensino superior, ainda persistem as desigualdades de gênero e raça. No entanto, há claros sinais de que esse quadro registra dados animadores acerca da presença da mulher negra no cenário acadêmico e profissional atual.Downloads
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