Homem-máquina: as produções discursivas e os processos de subjetividade desenvolvidos na integração do sujeito com redes digitais
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v10i2.7845Resumo
O artigo apresenta, a partir da Análise do Discurso de linha francesa, a concepção de sujeito e sua vinculação com o corpo, a razão e os efeitos de sentido produzidos nas redes digitais. Parte da noção de sujeito pensante na filosofia cartesiana, no qual a razão exerce poder sobre o corpo e a matéria. O corpo para Descartes é um obstáculo a ser superado pela mente. Já em Foucault, há um deslocamento da noção de sujeito enquanto unidade ontológica para a noção de sujeito como uma função do discurso. Para Foucault, o sujeito se faz como produto de uma interação sócio-biológica, que se faz e refaz segundo a função e o posicionamento que ocupa no ato discursivo. As redes digitais são espaços de subjetividade, onde ocorre o deslocamento do sujeito em relação ao seu corpo que é anulado momentaneamente enquanto veículo ou invólucro da função-sujeito, dando vazão para a livre circulação do sujeito e da mente em espaços rizomáticos e digitais.Downloads
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