Memória visual e imaginação criadora nas estradas de Kiarostami
DOI:
https://doi.org/10.21723/RIAEE.v11.n2.p726Palavras-chave:
Fotografia. Abbas Kiarostami (1940). Educação visual. Imaginação criadora. Iluminura Persa.Resumo
Partimos do sentimento de inquietação provocado pelo contato com imagens cujo aspecto inconcluso sobressai ao desejo de entendimento racionalmente organizado. Neste entremeio, tencionamos alguma reflexão sobre uma forma de interpretação que não se desenvolva exclusivamente com base na obra, mas que a considere como suporte para os sentidos de encontro entre seu criador e aqueles que a veem e possibilite uma experiência estética que se expresse como relação de alteridade e estado de contemplação. Este artigo se faz como proposta para um modo de ver as fotografias de Abbas Kiarostami (Teerã, 1940), que transite pela cultura visual das iluminuras iranianas do século XVI, destacando elementos de sua composição como traços das imagens e narrativas tradicionais dos persas, e se misture aos significados dados a elas no presente de nosso diretor fotógrafo, para compor uma visão imersa na memória visual do artista e na imaginação criadora do espectador.Downloads
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