Impacto dos debates na sala de aula
Produção textual e a formação docente
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19111Palavras-chave:
Formação Docente, Debate, Produção Textual, RetextualizaçãoResumo
O presente artigo tem como objetivo investigar a eficácia dos debates estruturados em sala de aula como um meio de aprimorar a reflexão crítica e as habilidades textuais de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. A pesquisa foi realizada em seis escolas privadas no Sul de Santa Catarina, Brasil, com natureza qualitativa e exploratória. A revisão bibliográfica abrangeu autores no campo da linguística e da educação sobre a retextualização no processo educativo. Os métodos de coleta de dados envolveram a realização de oficinas teórico-práticas, grupos focais e aplicação de questionário a docentes. Os resultados indicaram que debates em sala de aula são uma ferramenta eficaz para a melhoria das habilidades de produção textual. Evidenciou-se, também, a necessidade de formação docente contínua como meio de elevar a qualidade da escrita, incluindo metodologia ativa para enriquecer o processo de aprendizagem e favorecer a compreensão de múltiplas perspectivas na produção textual.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Tradução: Paulo Bezerra. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-aprendizagem. 33. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 9 abr. 2023.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.; PIETRO, J.-F. Relato da elaboração de uma sequência: o debate público. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução: Glaís Sales Cordeiro e Roxane Rojo. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.
ERMEL, A. P. C. et al. Revisões da literatura: um método para a geração de conhecimento científico e tecnológico. [S. l.]: Folio Digital, 2022. E-book.
FERRI, C. Etnografia e estudos sobre currículos: uma aproximação possível. Revista Contrapontos, Itajaí, v. 1, n. 1, jan/jun. 2001. Disponível em: https://1library.org/document/qo34ngmq-etnografia-e-estudos-sobre-curriculos-uma-aproximacao-possivel.html. Acesso em: 12 jan. 2023.
GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. 2. ed. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2011.Disponível em: www.ebooksbrasil.org/adobeebook/boniteza.pdf. Acesso em: 08 jan. 2023.
GONÇALVES, E. C. Estratégias promotoras de capacidades de pensamento crítico nos alunos. Aveiro, PT: Universidade de Aveiro, 2013.
GUSDORF, G. Professores para quê? São Paulo: Martins Fontes, 1987.
LEITÃO, S. O lugar da argumentação na construção do conhecimento em sala de aula. In: LEITÃO, S.; DAMIANOVIC, M. C. (org.). Argumentação na escola: o conhecimento em construção. Campinas, SP: Pontes Editores, 2011. p. 13-46.
LOPES, J. P; SILVA, H. S.; DOMINGUEZ, C.; NASCIMENTO, M. M. Educar para o pensamento crítico na sala de aula. Lisboa, PT: Pactor, 2019.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
NÓVOA A. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote; 1992. Disponível em: Http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4758/1/FPPD_A_Novoa.pdf Acesso: 17 set. 2023.
SÁNCHEZ, L. P.; GÓMEZ, D. C. Programa Penta: aprendendo a resolver problemas por si mesmo. In: Guia do Educador. Madrid, ES: Publicaciones ICCE, 2006.
SILVEIRA, D. T.; CÓRDOVA, F. P. A pesquisa científica: métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista on line de Política e Gestão Educacional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista on line de Política e Gestão Educacional. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial Científica.