Tecnologias Assistivas e Necessidades Educacionais Específicas: da oferta de recursos de software ao público-alvo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v24i3.13967

Palavras-chave:

Tecnologias assistivas, Necessidades educacionais específicas, Educação inclusiva, Recursos de software

Resumo

Este estudo investiga quais são os principais tipos de Tecnologias Assistivas (TAs) e Necessidades Educacionais Específicas (NEEs) no contexto educacional. A literatura adotada apoia-se na área da Educação Inclusiva e legislações oficiais. Nesta pesquisa qualitativa e documental foram analisadas 42 fichas cadastrais de alunos para a identificação das NEEs, seguida do levantamento das TAs por meio de visita guiada. O estudo aborda as TAs como recursos de Auxílio e principalmente as do tipo software. O resultado da análise de dados apontou para 16 NEEs. Quanto às TAs, identificou-se 41 tipos, sendo 16 TAs Auxílio e 25 TAs software. Para, além disso, constatou-se que há uma maior oferta de TAs destinada aos alunos com deficiência visual e não para alunos com TDAH, NEE que predomina na Instituição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tatiele Bolson Moro, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul – RS

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Ygor Corrêa, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul – RS

Pós-Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Carla Beatris Valentini, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul – RS

Professora e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutorado em Informática na Educação (UFRGS).

Valdinei Marcolla, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC), Videira – SC

Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Curso de Pedagogia. Doutorado em Educação (UFPEL).

Eduardo Cardoso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Professor Adjunto no Departamento de Design e Expressão Gráfica e Professor Colaborador no Programa de Pós-Graduação em Design. Doutorado em Design (UFRGS).

Referências

BERSCH, R. Introdução a tecnologia assistiva. Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://rb.gy/1bwt1h. Acesso em: 15 fev. 2020.

BEYER, H. O. Da Integração Escolar a Educação Inclusiva: implicações pedagógicas. In: BAPTISTA, C. R. Inclusão e Escolarização: múltiplas perspectivas. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. cap. 5. p. 73-81.

BISOL, C. A.; PEGORINI, N. N.; VALENTINI, C. B. Pensar a deficiência a partir dos modelos médico, social e pós-social. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 24, n. 1, p. 87-100, jan. 2017. Disponível em: https://rb.gy/ythu45. Acesso em: 4 mar. 2020.

BRASIL. Palácio do Planalto. Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, 3 dez. 2004. Disponível em: https://rb.gy/x8pwvk. Acesso em: 6 jul. 2019.

BRASIL. Decreto n. 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado, regulamenta o parágrafo único do Art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007. Brasília, DF, 18 set. 2008a. Disponível em: https://rb.gy/yy0zjf. Acesso em: 19 mar. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, MEC; SEEP, 2008b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em: 15 maio 2020.

BRASIL. Decreto n. 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre s Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras Providências. Brasília, DF, 18 dez. 2011. Disponível em: https://rb.gy/3qnldq. Acesso em: 19 mar. 2020.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024: Linha de Base. Brasília, DF: INEP, 2015a. Disponível em: https://rb.gy/ob1qn8. Acesso em: 3 dez. 2019.

BRASIL. Lei n. 13.146, de 06 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Com Deficiência (estatuto da Pessoa Com Deficiência). Brasília, DF, 7 jul. 2015b. Disponível em: https://rb.gy/vglkkj. Acesso em: 4 mar. 2020.

BRASIL. Lei n. 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Reserva de Vagas Para Pessoas Com Deficiência nos Cursos Técnico de Nível Médio e Superior das Instituições Federais de Ensino. Brasília, DF, 29 dez. 2016. Disponível em: https://rb.gy/ekpok6. Acesso em: 2 jul. 2019.

CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos "is". 11. ed. Porto Alegre: Mediação, 2016. 174 p.

CAT. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE, 2009.

CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 295-316.

DINIZ, D.; BARBOSA, L.; SANTOS, W. R. Deficiência, direitos humanos e justiça. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos, São Paulo, v. 6, n. 11, p. 64-77, dez. 2009. Disponível em: https://rb.gy/cmshoz. Acesso em: 5 maio 2020.

GARCIA, M. F. et al. Novas competências docentes frente às tecnologias digitais interativas. Teoria e Prática da Educação, Maringá, v. 14, n. 1, p. 79-87, fev. 2012. Disponível em: https://rb.gy/hblmko. Acesso em: 21 abr. 2020.

MAIA, C. C. V. As diferenças entre softwares livres e gratuitos. Anais do Congresso Nacional Universidade, Ead e Software Livre, Belo Horizonte, v. 2, n. 2, p. 1-3, jun. 2011. Disponível em: https://rb.gy/ywxr1n. Acesso em: 21 abr. 2020.

ORLANDO FILHO R. et al. O uso do software comunique como recurso tecnológico no processo de ensino e aprendizagem de aluno(s) com paralisia cerebral. Renote: Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 4, n. 2, p. 1-9, dez. 2006. Disponível em: https://rb.gy/cszyrn. Acesso em: 15 abr. 2020.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P. B. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013. 624 p.

SONZA, A. P. et al. (org.). Acessibilidade e tecnologia assistiva: pensando a inclusão sociodigital de PNEs. Bento Gonçalves: Instituto Federal do Rio Grande do Sul, 2013.

SONZA, A. P.; SALTON, B. P.; STRAPAZZON, J. A. (org.). O uso pedagógico dos recursos de tecnologia assistiva. Porto Alegre: Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas, 2015. cap. 4. p. 108-164.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 168 p.

Publicado

01/09/2020

Como Citar

MORO, T. B.; CORRÊA, Y.; VALENTINI, C. B.; MARCOLLA, V.; CARDOSO, E. Tecnologias Assistivas e Necessidades Educacionais Específicas: da oferta de recursos de software ao público-alvo. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 3, p. 1242–1256, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24i3.13967. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/13967. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos