Inclusão de acadêmicos com deficiência na educação superior
Uma revisão bibliográfica na perspectiva da teoria histórico-cultural
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.16053Palavras-chave:
Inclusão, Educação superior, Revisão bibliográfica, DeficiênciaResumo
Este escrito se refere a um recorte referente ao Estado da Questão desenvolvido entre setembro de 2020 a março de 2021, que compõe a pesquisa de doutoramento em educação, ainda em andamento, a qual investiga sobre os sentidos de inclusão produzidos por acadêmicos com autismo na educação superior. O objetivo deste artigo é mapear as pesquisas sobre inclusão de acadêmicos com deficiência na educação superior desenvolvidas no Brasil entre 2012 e 2020, à luz da teoria histórico-cultural. Por darmos ênfase às pesquisas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), a principal base de dados consultada foi a Biblioteca de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O resultado do levantamento identificou um número reduzido de pesquisas que tiveram como base epistemológica a Psicologia Histórico-Cultural de Vigotski, o que reverbera na compreensão da inclusão enquanto fenômeno dialético histórico, social e culturalmente construído e, portanto, nos modos de pensar e fazer inclusivos.
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