A proposta bilíngue na educação de surdos: práticas pedagógicas no processo de alfabetização
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v12.n.3.2017.8734Palavras-chave:
Bilinguismo. Alfabetização. Libras.Resumo
O ensino e uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na educação dos surdos, são imprescindíveis para o seu desenvolvimento, construção da sua identidade, autonomia, relações interpessoais, além da comunicação com o mundo. A aquisição da língua portuguesa faz parte do currículo das escolas regulares, e o domínio dela estabelece uma relação entre a língua e a sociedade, que se constitui pela maioria, sendo ouvintes e usuárias da mesma. Existe uma preocupação voltada para a educação dos surdos, principalmente na etapa da alfabetização, que consequentemente se estende por todo o ensino regular, onde a maioria dos alunos surdos estão concluído o ensino médio sem saber ler e/ou produzir na língua portuguesa. Essa problemática afeta o desenvolvimento social desses sujeitos, uma vez que a língua portuguesa ainda é cobrada como se fosse a língua materna do surdo, não respeitando sua cultura, que tem como primeira língua a LIBRAS. O objetivo dessa pesquisa tem como finalidade verificar os métodos e técnicas no processo de alfabetização de surdos e buscar outros modelos, baseados na teoria bilíngue, garantindo a aquisição da LIBRAS como uma língua natural e o ensino da língua portuguesa numa metodologia de segunda língua, para que de fato a aquisição da leitura e escrita se concretize.Downloads
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constitui % C3 %A7ao.htm>. Acesso em: 10 jul. 2015
BRASIL. Decreto nº 5.626, de dezembro de 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em 13 jul. 2015
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm>. Acesso em 13 jul. 2015
BRASIL. Ministério da educação. Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre portadores de eficiência. Disponível em: <http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/dh/volume%20i/deflei7853.htm.> Acesso em 28 jul. 2015
BRASIL. Ministério da educação. Política de Inclusão. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/docsubsidiariopoliticadeinclusao.pdf>. Acesso em 13 jul. 2015
FERREIRA BRITO, Lucinda. Integração social e educação de surdos. Rio de Janeiro: Babel, 1993.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia da pesquisa-ação. In: Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 31, n. 3, dez. 2005.
GOMES, Nilma Lino. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 56 p.
OMOTO, Sadão. Normatização, integração, inclusão... Ponto de Vista. Revista de educação e processos inclusivos, v.1 n.1, 1999. Disponível em: <http://wwwperiodicos.ufsc.br >. Acesso em: 20 jun. 2016
PAULA, Ana Rita de.; COSTA, Carmen Martini. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997 – reimpressão 2008.
SASSAKI, R. H. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
SA, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, 2010.
SACKS, O. Vendo vozes. Rio de janeiro: Imago, 1990.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6 ed. Porto Alegre: Mediação, 2013.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.