Sentidos de uma época e de um tempo - escola rural, escola urbana (a construção da diferença): transição política do século XIX para o XX

Autores

  • Virgínia Pereira da Silva de Ávila Professora adjunta da Universidade de Pernambuco, Campus de Petrolina. Petrolina – PE – Brasil. 56328-903

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v0i12.9329

Palavras-chave:

Ensino rural, Diferenciação, Concepções,

Resumo

Neste texto analisa-se a genealogia da diferenciação entre escola rural e escola urbana. Tema presente naquele que deveria ter sido o “I Congresso da Instrucção”, no Rio de Janeiro, em 1883, o ensino nos municípios rurais foi alvo dos pareceres remetidos por João Barbalho Uchôa Cavalcanti, Amaro Cavalcânti e Antônio Bahia da Silva Araújo (Baia). Nos termos de Primitivo Moacyr (1939), essas foram as três únicas sugestões sobre o ensino rural no Congresso de Instrução de 1883. E foram também as primeiras e únicas vozes que se levantaram nos 60 anos de regime imperial no Brasil em prol das largas populações camponesas. A passagem de um regime político para outro com o advento da Proclamação da República não modificou a realidade enfrentada pela população do campo no acesso à escola elementar. Além da precariedade das instalações e da formação de seus professores, aliada a escassez de escolas primárias na zona rural, as concepções de ensino oscilaram entre a adoção do modelo de escola difundido nos centros urbanos e outro modelo específico para a zona rural.

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Publicado

02/02/2012

Como Citar

ÁVILA, V. P. da S. de. Sentidos de uma época e de um tempo - escola rural, escola urbana (a construção da diferença): transição política do século XIX para o XX. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, n. 12, p. 82–98, 2012. DOI: 10.22633/rpge.v0i12.9329. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9329. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos