A curiosidade denegada: quando a infância negligenciada favorece o risco ao abuso sexual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14275

Palavras-chave:

Educação, Sexualidade, Infância, Violência, Enfrentamento.

Resumo

Para o presente trabalho adotamos a metodologia de análise a partir de bibliografia sobre o abuso sexual infantil, tema que encerra em si mesmo a ambivalência de ser tabu e urgente. Tabu, por ser proibido e cercado de segredos, discriminação, preconceito e urgente, pois se faz necessária a disponibilização de espaços adequados, éticos e cientificamente respaldados, dada a crescente e acentuada ocorrência deste modo de violação e violência contra a infância. Temos por objetivo analisar a importância de uma Educação Sexual infantil e que, seu trabalho na educação escolar se alie como dispositivo legitimado e socialmente responsável como contribuição ao enfrentamento do abuso sexual infantil.

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Biografia do Autor

Artur Augusto Fernandes Leão Neto, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual. Pesquisador do NuSex (Núcleo de Estudos em Sexualidade).

Jéssica da Costa Jacinto, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Mestranda Mestrando no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual. Membro Grupo de Pesquisa em Educação e Diversidade (GPED/UNESPAR). Diretora voluntaria e fundadora da ONG Núbia Rafaela Nogueira. Bolsista FAPESP.

Ricardo Desidério da Silva, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Docente no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual, Pesquisador nos Grupos Sexualidade Vida/USP-CNPq, EDUSEX-Formação de Educadores e Educação Sexual (UDESC) e Grupo de pesquisa sobre educação e sexualidade- GEPEX (UNIOESTE). Doutorado em Educação Escolar (UNESP).

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Publicado

28/12/2020

Como Citar

LEÃO NETO, A. A. F.; JACINTO, J. da C.; SILVA, R. D. da. A curiosidade denegada: quando a infância negligenciada favorece o risco ao abuso sexual. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp3, p. 1713–1726, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24iesp3.14275. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14275. Acesso em: 29 mar. 2024.