The category “Woman” as a biopolitical device for body education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16805

Keywords:

Biopolitics, Cartography, Device, Women, Public policies

Abstract

This text aims to trace the lines that produce the woman as a biopolitical device through public policies, particularly the National Policy of Social Assistance in Brazil. This policy compounds and feeds back a Neoliberal State, economically moralizing, as Donzelot states (1980). I applied the cartographic methodology, which traces lines that make up the production of subjectivities. I performed this study as a psychologist from a Specialized Reference Center for Social Assistance, which works with children, adolescents, women, the elderly, the disabled, and the LGBTQI+ community victims of violations of rights. They went through physical, sexual, and psychological violence. The concept of Device comes from the Foucauldian reading of Power. According to him, the relations of power/knowledge cross our existences through biopolitics in this case. Besides, according to the same author, these relations tell us about governmentality strategies of make live and let die.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Aurea Maria Pires Rodrigues, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE – Brasil

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação.

Fabio Zoboli, Universidade Federal de Sergipe – (UFS), São Cristóvão – SE – Brasil

Professor do Programa de Pós-graduação em Educação. Doutorado em Educação (UFBA).

References

AGAMBEN, G. O que é o Contemporâneo? In: AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

BULCÃO, I. Investigando as políticas de assistência social e proteção à infância: Psicologia e ações do Estado. 2006. Tese (Doutorado em Psicologia Social) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: https://livros01.livrosgratis.com.br/cp061528.pdf. Acesso em: 12 maio 2022.

COIMBRA, C. M. B.; NASCIMENTO, M. L. Sobreimplicação: Práticas de esvaziamento político? Rio de Janeiro: UFF, s.d. Disponível em: http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/101/2022/02/texto22.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.

COSTA. T. et al. Naturalização e medicalização do corpo feminino: o controle social por meio da reprodução. Interface - Comunição, Saúde, Educação, v. 10, n. 20, p. 363-80, dez. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/5tyvxs6fKTZS7dfbQ3w3qDk/?lang=pt. Acesso em: 28 dez. 2021.

DELEUZE, G. Que és un dispositivo? In: BALBIER, E. (org.). Michel Foucault, filósofo. Tradução: Wanderson Flor do Nascimento. Barcelona: Gedisa, 1990.

DELEUZE, G., PARNET, C. Diálogos. São Paulo: Escuta, 1998.

DONZELOT, J. A polícia das famílias. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1980.

ESPINOZA, B. Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2017.

FOUCAULT, M. A Política da Saúde no século XVIII. In: FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 2. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

FOUCAULT, M. História da sexualidade III: O cuidado de si. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.

FOUCAULT, M. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: Curso no College de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2005.

FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica: Curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Editora Martins Fontes, 2008a.

FOUCAULT, M. Segurança, Território, População: Curso dado no College de France (1977-1978). São Paulo: Martíns Fontes, 2008b.

LARROSA, J. Pedagogia profana: Danças, piruetas e mascaradas. Tradução: Alfredo Veiga-Neto. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.

MARCELINO, A. S. A gestão policial da vida: Considerações sobre como governamos e somos governados no contemporâneo. 2008. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: http://slab.uff.br/wp-content/uploads/sites/101/2021/05/2008_d_AdrianaMarcelino.pdf. Acesso em: 26 out. 2021.

MERYH, E. E. Saúde: A cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.

MEYER, D. E. Educação, saúde e modos de inscrever uma forma de maternidade nos corpos femininos. Movimento, Porto Alegre, v. 9, n. 3, p. 33-58, set./dez. 2003. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/2817. Acesso em: 17 maio 2013.

OLIVEIRA, S. R. S. O humano, o pastorado e a psicologia. Fractal: Revista de Psicologia, v. 30, n. 1, p. 39-45, abr. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fractal/a/yBBkjLZmrBrZvzCkkSNxhWx/abstract/?lang=pt.

Acesso em: 23 nov. 2021.

RODRIGUES, A. M. P. Apoio institucional: Dispositivo na produção de usuária cuidadora. 2014. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil, 2014. Disponível em: https://ri.ufs.br/jspui/handle/123456789/5964. Acesso em: 10 jun. 2021

SILVA, P. Dispositivo: Um conceito, uma estratégia. Profanações, Santa Catarina, v. 1, n. 1, p. 144-158, jul./dez. 2014. Disponível em: http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/681. Acesso em: 20 dez. 2020.

SOUZA, F. H. O.; FONTELLA, C. Diga, Gérard, o que é a parentalidade? Clínica & Cultura, v. 5 n. 1, p. 107-120, 2016. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/article/view/5375. Acesso em 13 jan. 2022.

SWAIN, T. N. Para além do sexo, por uma estética da liberação. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M.; VEIGA-NETO, A.; SOUZA FILHO, A. (org.). Cartografias de Foucault. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.

Published

30/09/2022

How to Cite

RODRIGUES, A. M. P.; ZOBOLI, F. The category “Woman” as a biopolitical device for body education. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, p. e022131, 2022. DOI: 10.22633/rpge.v26i00.16805. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/16805. Acesso em: 17 jul. 2024.