THE HYGIENIST MOVEMENT AS A PUBLIC POLICY: HISTORICAL AND CURRENT ASPECTS OF SCHOOL MEDICALIZATION IN BRAZIL

Authors

  • Fabiola Colombani Programa de Pós-Graduação em Educação - UNESP de Marília
  • Raul Aragão Martins

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n1.2017.9788

Keywords:

Medicalization. Public policies. Biopolitics. Education

Abstract

This article discusses the medicalization on the school, which is present in the contemporary world and have a relationship with the hygienist movement implanted as public policy in the early twentieth century, as well as the participation of pharmaceutical laboratories in the growing increase in the use of psychotropic drugs in childhood. The union between health and education produces a biological vision that stigmatizes and individualises those who present difficulties in the school environment. Thus, this work aims to discuss the process of pathologization and medicalization of childhood and its implications in the field of public policies in the light of Genealogical Theory of Michel Foucault, who through Biopolitics makes a critique allusive to the school for this tendency to disrespect the subjectivities with police conducts "in defense" of a society that disregards interpersonal relations and positions itself as a regulatory apparatus.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Fabiola Colombani, Programa de Pós-Graduação em Educação - UNESP de Marília

Psicóloga, Mestre em Psicologia pela UNESP de Assis, Doutorado em Educação e Pós-Doutoranda em Educação na linha Psicologia da Educação pela UNESP de Marília.

Raul Aragão Martins

Professor do Departamento de Educação do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - São José do Rio Preto -IBILCE – UNESP e do PPG/ Educação UNESP – Marília 

References

ANGELL, M. A verdade sobre os laboratórios Farmacêuticos. Tradução: Waldéa Rabinovitch. Rio de Janeiro: Record, 2007.

ARRUDA, Marco Antônio. Levados da Breca. Ribeirão Preto, 2006.

BOARINI,M.L. (org.) Higiene e Raça como projetos: higienismo e eugenismo no Brasil. Maringá PR: Eduem,2003.

BRANT, L.C.; CARVALHO, T.R.F. Methyl phenidate: medication as a “gadget” of contemporary life. Interface - Comunicação, Saúde e Educação, v.16, n.42, p.623-36, 2012.

CALIMAN, L.V.; DOMITROVIC, N. Uma análise da dispensa pública do metilfenidato no Brasil: o caso do Espírito Santo. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 23 [3]:879-902, 2013.

CARLINI, E.A; NAPPO, S.A; NOGUEIRA, V.; NAYLON, F.G.M. Metilfenidato: influência da notificação de receita A (cor amarela) sobre a prática de prescrição por médicos brasileiros. Revista de Psiquiatria clínica. São Paulo, vol.30,n°01,2003.

COLLARES, C. A. L.; MOYSÉS M. A. A. Fracasso Escolar uma questão médica? Caderno Cedes n°15. São Paulo: Cortez,1985.

EIDT, N. M.; TULESKI, S. C. Discutindo a medicalização brutal em uma sociedade hiperativa. In: MEIRA, M. E.M; FACCI, M. G. D. (orgs.). Psicologia Histórico-Cultural: contribuições para o encontro entre a subjetividade e a educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir, 35ª ed. Petrópolis:Vozes,2008a.

FOUCAULT, M. Segurança, território, população. Curso no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008b.

GARRIDO, J.; MOYSÉS, M. A. A. Um panorama nacional dos estudos sobre a medicalização da aprendizagem de crianças em idade escolar. In: Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de indivíduos/ organizadores Conselho Regional de Psicologia de São Paulo; Grupo Interinstitucional Queixa Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

GUARIDO, R. A biologização da vida e algumas implicações do discurso médico sobre a educação. In: Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de indivíduos/ organizadores Conselho Regional de psicologia de São Paulo; Grupo Interinstitucional Queixa Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

IDUM. Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos. Disponível em: <http://www.idum.org.br/>. Acesso em:10 de Junho de 2009.

ILLICH, I. A expropriação da saúde nêmesis da medicina. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1975.

ITABORAHY, C. A ritalina no Brasil: uma década de produção, divulgação e consumo. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de janeiro, 2009.

LUENGO, F. C. A vigilância punitiva: a postura dos educadores no processo de patologização e medicalização da infância [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

MARQUES, V.R.B. A Medicalização da Raça: Médicos, Educadores e Discurso Eugênico. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.

MOYSÉS, M. A. A.; COLLARES, C. A. Inteligência abstraída, crianças silenciadas: as avaliações de inteligência. Psicologia USP, v.8, n.1, São Paulo, 1997, p. 63-89.

MOYSÉS, M. A. A.; COLLARES, C. A. Dislexia existe? Questionamentos a partir de estudos científicos. Cadernos Temáticos n° 8. Dislexia: subsídios para políticas públicas/ Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região – São Paulo: CRPSP, 2010.

ORTEGA, F. et. a.l. A ritalina no Brasil: produções, discursos e práticas. Interface – Comunic., Saúde, Educ., v.14, n. 34, p. 499-512, 2010.

PATTO, M. H. S. Para uma crítica da razão psicométrica. In: PATTO, M, H, S. Mutações do Cativeiro: escritos de psicologia e política. São Paulo: Hacker Editore/ Edusp, 2000, pp.65-83.

SAYÃO, R. Profusão de estímulos. Jornal Folha de São Paulo. Disponível em: <http://zip.net/bcsNjy>. Acesso em: 15 fev. 2014.

Published

15/01/2017

How to Cite

COLOMBANI, F.; MARTINS, R. A. THE HYGIENIST MOVEMENT AS A PUBLIC POLICY: HISTORICAL AND CURRENT ASPECTS OF SCHOOL MEDICALIZATION IN BRAZIL. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, p. 278–295, 2017. DOI: 10.22633/rpge.v21.n1.2017.9788. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9788. Acesso em: 17 jul. 2024.

Issue

Section

Artigos

Most read articles by the same author(s)