Aplicativos de musculación como dispositivos biopolíticos para la educación corporal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v25i3.15467

Palabras clave:

Educación corporal, Aplicativos de musculación, Biopolítica

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo cuestionar los aplicativos de musculación como espacios contemporáneos para la educación del cuerpo en la medida en que actúan como dispositivos biopolíticos para el control y producción de cuerpos estandarizados. Para mantener tal argumento reflexionamos desde dos aplicativos de musculación que entran en la categoría denominada "salud y fítness"; son: “BodBot Personal Trainer” y “Ejercicios en casa – Sin equipo”. Concluimos que estos dispositivos tienen poderes atractivos que tienen como objetivo homogeneizar la conducta corporal, normalizar el cuerpo y el autogobierno. En otras palabras, hablando a grandes rasgos, son dispositivos biopolíticos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carleane Soares, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED/UFS).

Filipe Santos Ribeiro, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Graduando no Curso de Licenciatura em Educação Física da UFS.

Fabio Zoboli, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Professor do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (PPGED/UFS). Doutorado em Educação (UFBA).

Citas

AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: ARGOS, 2009.

BÁRTOLO, J. Corpo e sentido: estudos intersemióticos. Portugal/Covilhã: Livros LabCom, 2007.

CRISORIO, R. Actividad física versus prácticas corporales. In: E. Galak y E. Gambarotta (Eds.). Cuerpo, educación y política: Tensiones epistémicas, históricas y prácticas. Buenos Aires, 2015.

ESPOSITO, R. Bios: biopolítica e filosofia. Trad. Wander Melo Miranda. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.

FONSECA, M. A. Entre a vida governada e o governo de si. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M.; VEIGA-NETO, A.; SOUZA FILHO, A. (org.). Cartografias de Foucault. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. p. 241-252.

FOUCAULT, M. História da Sexualidade I: a vontade de saber. 23. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2013.

FOUCAULT, M. Segurança, território e população. São Paulo: Martins Fontes, 2008a.

FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. curso dado no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão São Paulo: Martins Fontes, 2008b.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

GALAK, E. Construir el cuerpo: cuatro consideraciones epistemo-metodológicas y tres metáforas para pensar el objeto de estudio ‘cuerpo’. Poiésis: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNIVALI, Tubarão, v. 8, n. 14, p. 348-364, jul./dez. 2014. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/poiesis/article/view/2294. Acesso em: 03 set. 2021.

GALAK, E. La curricularización del cuerpo. In: CRISORIO, R.; ESCUDERO, C. (org.). Educación del cuerpo: currículum, sujeto y saber. La Plata, Argentina: Editora da Universidad Nacional de La Plata, 2017. p. 191-198.

GOMES, I. M. Corpo, consumo e bioidentidades: trajetória de pesquisa e perspectivas analíticas na formação do indivíduo saudável. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 127-140, jan. 2019.

LAPOUJADE, D. O corpo que não aguenta mais. In: LINS, D.; GADELHA, S. (org.). Nietzsche e Deleuze: Que pode o corpo. Rio de Janeiro, 2002. p. 81-90.

LUPTON, D. Apps as Artefacts: Towards a Critical Perspective on Mobile Health and Medical Apps. Societies, n. 4, p. 606–622, 2014. Disponível em: https://www.mdpi.com/2075-4698/4/4/606/htm. Acesso em 29 ago. 2021.

LUPTON, D. M-health and health promotion: The digital cyborg and surveillance society. Social theory e health, v. 10, n. 3, p. 229-244, 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/263327941_M-Health_and_Health_Promotion_The_Digital_Cyborg_and_Surveillance_Society. Acesso em: 27 ago. 2021.

MAUSS, M. As Técnicas Corporais. In: MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. 2. ed. Trad. Paulo Neves. São Paulo: COSAC NAIFY, 2015. p. 397-420.

MILNER, J-C. Por una política de los seres hablantes: breve tratado político II. Olivos: Grama Ediciones, 2013.

NASCIMENTO, H. J.; MARTINS, H. G.; VICTER, E. F. Aplicativos para dispositivo móvel: entendendo o conceito de função matemática. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 19., 2013, Duque de Caxias. Anais [...]. Duque de Caxias, 2013.

NÓBREGA, T. P. O exercício dos corpos na cidade: o espaço, o tempo, o gesto. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M.; VEIGA-NETO, A.; SOUZA FILHO, A. (org.). Cartografias de Foucault. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. p. 407-418.

GOOGLE PLAY. BodBot Personal Trainer: Instrutor de treinamento. 2021a. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.bodbot.trainer&hl=pt_BR&gl=US. Acesso em: 30 ago. 2021.

GOOGLE PLAY. Exercícios em casa: Sem equipamentos. 2021b. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=homeworkout.homeworkouts.noequipment&hl=pt_BR&gl=US . Acesso em: 30 ago. 2021.

ROSE, N. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.

ROSE, N. Como se deve fazer a história do eu? Educação e realidade, vol. 26, n. 1, 2001, p. 33-57. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/41313. Acesso em: 03 set. 2021.

SANT’ANNA, D. B. É possível realizar uma história do corpo? In: SOARES, C. L. (org). Corpo e História. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.

VAZ, A. F. Da polifonia do corpo à multiplicidade de sua educação. Perspectiva – Revista do Centro de Ciências da Educação, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 7-11, jan./jun. 2003. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10195. Acesso em: 23 ago. 2021.

WHO. World Health Organization. mHealth: new horizons for health through mobile technologies: based on the findings of the second global survey on ehealth. Geneva: 2011. (Global observatory for eHealth series, 3). Disponivel em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44607/9789241564250_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 30 ago. 2021.

Publicado

08/12/2021

Cómo citar

SOARES, C.; RIBEIRO, F. S.; ZOBOLI, F. Aplicativos de musculación como dispositivos biopolíticos para la educación corporal. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. 3, p. 2475–2492, 2021. DOI: 10.22633/rpge.v25i3.15467. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/15467. Acesso em: 18 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos