Bodybuilding apps as biopolitical devices for educating the body
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v25i3.15467Keywords:
Body education, Bodybuilding apps, BiopoliticsAbstract
This essay aims to question bodybuilding apps as contemporary spaces for body education as far as they act as biopolitical devices for the control and production of standardized bodies. To support this argument, we reflect on two bodybuilding apps that fall into the category called "health and fitness"; they are: “BodBot Personal Trainer” and “Exercícios em Casa – Sem Equipamentos” (Home Exercises - Without Equipment). We conclude that these devices have appealing powers that aim at the homogenization of corporal behaviors, the normalization of the body, and the government of the self. That is, roughly speaking, they are biopolitical devices.
Downloads
References
AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: ARGOS, 2009.
BÁRTOLO, J. Corpo e sentido: estudos intersemióticos. Portugal/Covilhã: Livros LabCom, 2007.
CRISORIO, R. Actividad física versus prácticas corporales. In: E. Galak y E. Gambarotta (Eds.). Cuerpo, educación y política: Tensiones epistémicas, históricas y prácticas. Buenos Aires, 2015.
ESPOSITO, R. Bios: biopolítica e filosofia. Trad. Wander Melo Miranda. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
FONSECA, M. A. Entre a vida governada e o governo de si. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M.; VEIGA-NETO, A.; SOUZA FILHO, A. (org.). Cartografias de Foucault. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. p. 241-252.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade I: a vontade de saber. 23. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2013.
FOUCAULT, M. Segurança, território e população. São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. curso dado no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
GALAK, E. Construir el cuerpo: cuatro consideraciones epistemo-metodológicas y tres metáforas para pensar el objeto de estudio ‘cuerpo’. Poiésis: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNIVALI, Tubarão, v. 8, n. 14, p. 348-364, jul./dez. 2014. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/poiesis/article/view/2294. Acesso em: 03 set. 2021.
GALAK, E. La curricularización del cuerpo. In: CRISORIO, R.; ESCUDERO, C. (org.). Educación del cuerpo: currículum, sujeto y saber. La Plata, Argentina: Editora da Universidad Nacional de La Plata, 2017. p. 191-198.
GOMES, I. M. Corpo, consumo e bioidentidades: trajetória de pesquisa e perspectivas analíticas na formação do indivíduo saudável. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 127-140, jan. 2019.
LAPOUJADE, D. O corpo que não aguenta mais. In: LINS, D.; GADELHA, S. (org.). Nietzsche e Deleuze: Que pode o corpo. Rio de Janeiro, 2002. p. 81-90.
LUPTON, D. Apps as Artefacts: Towards a Critical Perspective on Mobile Health and Medical Apps. Societies, n. 4, p. 606–622, 2014. Disponível em: https://www.mdpi.com/2075-4698/4/4/606/htm. Acesso em 29 ago. 2021.
LUPTON, D. M-health and health promotion: The digital cyborg and surveillance society. Social theory e health, v. 10, n. 3, p. 229-244, 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/263327941_M-Health_and_Health_Promotion_The_Digital_Cyborg_and_Surveillance_Society. Acesso em: 27 ago. 2021.
MAUSS, M. As Técnicas Corporais. In: MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. 2. ed. Trad. Paulo Neves. São Paulo: COSAC NAIFY, 2015. p. 397-420.
MILNER, J-C. Por una política de los seres hablantes: breve tratado político II. Olivos: Grama Ediciones, 2013.
NASCIMENTO, H. J.; MARTINS, H. G.; VICTER, E. F. Aplicativos para dispositivo móvel: entendendo o conceito de função matemática. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 19., 2013, Duque de Caxias. Anais [...]. Duque de Caxias, 2013.
NÓBREGA, T. P. O exercício dos corpos na cidade: o espaço, o tempo, o gesto. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M.; VEIGA-NETO, A.; SOUZA FILHO, A. (org.). Cartografias de Foucault. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. p. 407-418.
GOOGLE PLAY. BodBot Personal Trainer: Instrutor de treinamento. 2021a. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.bodbot.trainer&hl=pt_BR&gl=US. Acesso em: 30 ago. 2021.
GOOGLE PLAY. Exercícios em casa: Sem equipamentos. 2021b. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=homeworkout.homeworkouts.noequipment&hl=pt_BR&gl=US . Acesso em: 30 ago. 2021.
ROSE, N. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.
ROSE, N. Como se deve fazer a história do eu? Educação e realidade, vol. 26, n. 1, 2001, p. 33-57. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/41313. Acesso em: 03 set. 2021.
SANT’ANNA, D. B. É possível realizar uma história do corpo? In: SOARES, C. L. (org). Corpo e História. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
VAZ, A. F. Da polifonia do corpo à multiplicidade de sua educação. Perspectiva – Revista do Centro de Ciências da Educação, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 7-11, jan./jun. 2003. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10195. Acesso em: 23 ago. 2021.
WHO. World Health Organization. mHealth: new horizons for health through mobile technologies: based on the findings of the second global survey on ehealth. Geneva: 2011. (Global observatory for eHealth series, 3). Disponivel em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44607/9789241564250_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 30 ago. 2021.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista on line de Política e Gestão Educacional
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista on line de Política e Gestão Educacional. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial Científica.