Inclusão, arte e docência: caminhos para a inovação pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v13.nesp2.set2018.11651Palavras-chave:
Inovação Pedagógica, Inclusão, Interculturalidade, Arte, DocênciaResumo
O Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica tem nos proposto, enquanto professores pesquisadores, repensar nossos processos formativos e os processos de formação que praticamos, de forma colaborativa. Neste trabalho, pretendemos refletir sobre a docência em tempos de discurso universitário impactado pelos rumos do capitalismo atual, em que a autoria do professor pode ser um desafio, proposto na construção permanente de uma docência sempre em questão. Em virtude da pulverização do estilo e da subjetividade do professor na atualidade, vivemos uma constante demanda por aperfeiçoamento. Além disso, quanto mais se amplia o direito à educação, quanto mais se universaliza a educação básica e se democratiza o acesso ao ensino superior, mais entram para o espaço escolar sujeitos antes invisibilizados ou desconsiderados como sujeitos de conhecimento. Para tornar a educação um espaço de diálogo entre tamanha variabilidade, precisamos buscar novos caminhos para a inovação pedagógica que se faz necessária. Mas o que seria inovação pedagógica? Nossa proposta é nos posicionar e pensar esse conceito em articulação com o processo de inclusão e interculturalidade. Neste sentido, elegemos, entre outros, a arte como um dos recursospotenciais para o questionamento de currículos ainda colonizados e colonizadores. Refletir, criar e debater são ações que defendemos como resposta às exigências emancipatórias do presente momento histórico e do cenário político em que estamos imersos.
Downloads
Referências
ALVES, R. Variações sobre o prazer. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2014
BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998
BARBOSA, A. M. Arte, educação e cultura. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mre000079.pdf. Acesso em: 23 jan. 2018.
COELHO, M. B. Qualidade Argumentativa: Uma Competência Política na Esfera ública. In: BANNELL, R. I.; VILANOVA, R.; FENERICH, C. (Org.). A Formação para a Cidadania e os Limites do Liberalismo. Rio de Janeiro: 7 Letras., 2011, p. 7-212.
COELHO, M. B.; ARREGUY, M. E. Les inhibitions de la parole et l’écoute dans l’émergence du sujet à l’apprentissage. In: Congres International Psychanalyse et Éducation: La place du sujet dans l'Éducation aujourd'hui, 2015, Paris. Analyse Freudienne/Intervention aux Colloques/Congres International Psychanalyse et Éducation. Paris: Association Analyse Freudienne, 2015. v. 1. p. 1-7.
CUNHA, M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. 3ª ed. Araraquara: Junqueira & Marin editores, 2010.
DUBET, François. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor. Entrevista concedida a Angelina Teixeira Peralva e Marilia Pontes Sposito. Revista Brasileira de Educação, Rio de janeiro, n. 5 e 6, p. 222-231, 1997.
HABERMAS, J. Verdade e justificação: ensaios filosóficos. Edições Loyola, São Paulo, 2004.
LACAN, J. O seminário, livro 10, a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2005.
LACAN, J. O seminário, livro 17, o avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1992.
PISETTA, M. A. A. M. Reconstrução do fazer docente: psicanálise e sociedade. Revista Teias, v. 14, n. 32, 145-154, maio/ago., 2013.
POZO, J. I. (Org.). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SANTIAGO, M. C.; AKKARI, A. Epistemologia Freireana: dimensão crítico-dialética da formação docente. In: FÁVERO, A. A.; TONIETO, C. (orgs). Epistemologias da docência universitária. Editora CRV: Curitiba, 2016. pp. 13-30.
TAVARES, M. A. Universidade e pludiversidade epistemológica: a construção do conhecimento em função de outros paradigmas epistemológicos não ocidocêntricos. Revista Lusófona de Educação, São Paulo: Viena, nº 24, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.