Estratégias de ‘sobre-vivência’ metodológica na viagem investigativa para a ciência no mundo novo
Dimensão trama, cartografia dos saberes e matrizes rizomáticas
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18206Palavras-chave:
Ciência, Turismo, Metodologia, Cartografia dos Saberes, Matrizes RizomáticasResumo
Texto ensaístico sobre estratégias metodológicas qualitativas de ‘sobre-vivência’ nas ‘viagens investigativas’. O pressuposto ‘viagem investigativa’ convida a refletir sobre o universo investigativo do Turismo, como sinalizador potente para a compreensão da Ciência para o Mundo Novo. Como substrato teórico: compreensão de Mutação da Ciência; alinhamento com Ecologia de Saberes, Esquizoanálise, Ecologia Profunda, Visão Ecossistêmica e orientação Matrística. A Cartografia dos Saberes é uma orientação estratégica para a produção investigativa, plurimetodológica, processual e rizomática, composta pelas trilhas: Trama dos ‘Entrelaços Nós da Pesquisa’, Saberes Pessoais ou Dimensão Subjetiva, Trama Teórico-Conceitual-Bibliográfica, Usina de Produção ou Trama dos Fazeres e Dimensão Intuitiva da Pesquisa. A trama de fazeres e saberes científicos deve estar a serviço da reinvenção da vida e, neste sentido, dos modos de ‘sobre-vivência’, mais do que apenas de ‘vivência’. As Matrizes Rizomáticas demonstram a coerência da trama e o refinamento da compreensão das conexões e derivações na Viagem Investigativa.
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