PRÁTICAS INOVADORAS NO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CRIATIVO NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19iesp.2.18860Palavras-chave:
Ensino de Matemática, Práticas inovadoras, Pensamento criativo, Formação de professores, Resolução de problemasResumo
A formação continuada como espaço de reflexão atenta, precisa prover junto aos professores, implicações e inferências de o estudante estar no centro do processo de aprendizado. Partindo desse pressuposto, este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância de práticas inovadoras para o desenvolvimento do pensamento criativo e aprendizagem da Matemática com professores em formação continuada. Apoiada na pesquisa documental e de abordagem qualitativa, esta pesquisa destaca vivências experienciadas nas formações de professores por meio de práticas inovadoras e no desenvolvimento do pensamento criativo. As discussões apresentadas são fruto da reflexão das autoras a partir de várias formações realizadas e a metodologia utilizada foi na e pela ação, de cunho colaborativo-participativo. Este artigo se constitui um documento auxiliar para a formação continuada do professor, apontando a importância de se explorar práticas inovadores junto aos professores para que eles vivenciem, discutam e criem propostas de desenvolvimento do pensamento criativo.
Downloads
Referências
ALLEVATO, N. S. G.; ONUCHIC, L. R. Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática: por que Através da Resolução de Problemas? In: ONUCHIC, L. R.; LEAL JUNIOR, L. C.; PIRONEL, M. (org.). Resolução de Problemas: Teoria e Prática. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2021.
BICER, A. A systematic literature review: Discipline-specific and general instructional practices fostering the mathematical creativity of students. International Journal of Education in Mathematics, Science, and Technology, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 252-281, 2021. Disponível em: https://ijemst.net/index.php/ijemst/article/view/1254. Acesso em: 15 ago. 2023.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução a teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora, 1994.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 05 set. 2023.
BRITO, M. R. F. Psicologia da Educação Matemática: um ponto de vista. Educar em Revista, Curitiba, n. Especial 1, p. 29-45, 2011. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602011000400003. Acesso em: 05 set. 2023.
COSTA, I. L.; SILVA, A. L. da; GONTIJO, C. H. Oficinas de Criatividade em Matemática: uma experiência nos anos iniciais. Zetetiké, Campinas, v. 29, p. 1-18, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8661902. Acesso em: 24 set. 2023.
FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. Zetetike, [S. l.], v. 3, n. 1, 1995. p. 1-38. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646877. Acesso em: 24 set. 2023.
GONTIJO, C. H. et al. Criatividade em Matemática: conceitos, metodologias e avaliação. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2019.
HOFFMANN, L. C. J.; SILVA, V. C. Caixas de Leite de diferentes tipos: ensinando volume e área de superfície de um prisma por meio de resolução de problemas. Revista Paranaense de Educação Matemática, Campo Mourão, v. 12, n. 27, p. 526-544, jan./abr. 2023. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpem/article/view/7308. Acesso em: 05 set. 2023.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o sabor de experiência. Revista Brasileira de Educação, [S. l.], n. 19, p. 20-29, 2002. Disponível em: http://www.anped.or.br/rbe/rbedigita/RBDE19/RBDE19_04_JORGE_LARROSA_BONDIA.pdf. Acesso em: 05 set. 2023.
LESTER, F. K.; CAI, J. Can Mathematical Problem Solving Be Taught? Preliminary Answers from 30 Years of Research. In: FELMER, P.; PEHKONEN, E.; KILPATRICK, J. Posing and Solving Mathematical Problems: Advances and New Perspectives. New York: Springer, 2016.
MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento. Tradução: Humberto Mariotti e Lia Diskin. 2. ed. São Paulo: Palas Athena, 2001.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução: Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 2. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011.
NÓVOA, A. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa, 2002.
POSSAMAI, J. P.; ALLEVATO, N. S. G. Resolução de Problemas: o entendimento de professores de Ciências e Matemática em formação. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 24, p. 1-20, 2022. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6835. Acesso em: 07 set. 2023.
SILVER, E. A. Fostering creativity through instruction rich in mathematical problem solving and problem posing. ZDM: The International Journal on Mathematics Education, [S. l.], p. 75-80, Jan. 1994. Disponível em: https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s11858-997-0003-x.pdf. Acesso em: 15 set. 2023.
SIMÃO, V. L. Formação Continuada e várias vozes do professorado de Educação Infantil de Blumenau: uma proposta vinda de dentro. Atos de Pesquisa em Educação, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 626-648, maio/ago. 2012.
TORRE, S. Dialogando com a criatividade: da identificação à identidade paradoxal. Tradução: Cristiana Mendez Rodrigues. São Paulo: Madras, 2005.
VAN DE WALLE, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Tradução: Paulo Henrique Colonese. 6. ed. Porto Alegre, RS: Penso, 2009.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Maria Antònia Pujol Maura, Viviane Clotilde da Silva, Vera Lúcia Simão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.