As políticas públicas da educação especial e a FENAPAEs sob a perspectiva gramsciana
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.2016.v11.n1.p151Palavras-chave:
Educação especial, Políticas públicas, Federação Nacional das APAEs, Gramsci,Resumo
O trabalho tem por objetivo refletir sobre as relações contraditórias entre as políticas públicas de Educação Especial e a posição da FENAPAEs sobre a inclusão escolar. Fez-se a análise documental dos textos normativos da Educação Especial e do texto da federação que se posiciona pela permanência das escolas especiais. Os dados foram analisados sob pensamento de Gramsci. Os resultados evidenciaram que as APAEs correspondem a uma sociedade civil que atua dentro do Estado, por meio do qual ocupa seu espaço na hegemonia política sobre a educação para as pessoas com deficiência. As políticas públicas, sujeitas às exigências de produção e às condições sociais de um determinado momento histórico, são planejadas em consenso com a federação e articuladas com o projeto de uma escola inclusiva. O embate em relação à educação inclusiva dentro do Estado revela que seus objetivos são neoliberais e procura-se apoio dos seus aparelhos para manter a hegemonia sobre qual educação deve ser garantia.
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