Alunos com TEA como desencadeadores de processos formativos
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.unesp.v22.nesp2.dez.2018.11919Palavras-chave:
Transtorno do espectro autista, Tecnologias assistivas, Processo ensino-aprendizagem.Resumo
Este estudo busca refletir sobre como os alunos com TEA podem desencadear mudanças nos processos formativos nas escolas regulares para facilitar a aprendizagem de todos os alunos. Apresenta a evolução da nosologia do TEA considerando que o professor deve conhecer cada aluno para que possa acompanhar o seu processo de aprendizagem e, se distanciar o suficiente para perceber as demandas da turma. Busca, em uma pesquisa realizada com professores de escolas de ensino fundamental do Estado do RJ, analisar relatos sobre suas atuações em sala quando nesta participa pelo menos um aluno com TEA. Propõe que as tecnologias assistivas, utilizadas e conhecidas principalmente pelos professores da Educação Especial, podem servir de poderoso instrumento quando utilizadas pelo professor da sala de aula regular.Downloads
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-V). Arlington, VA: American Psychiatric Association, 2013.
AMY, M. D. Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a relação terapêutica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
AUSUBEL, D.; NOVAK, J.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Interamericana. 1968.
BAPTISTA, C.; BOSA, C. Autismo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BERQUEZ, G. L’autisme Infantile. Introduction à une clinique relationnelle selon Kanner. Paris, Presses Universitaires de France, 1983.
BERSCH, R.; SCHIRMER, C. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
BERSCH, R.; MACHADO, R. In: SCHIRMER, Carolina R. et al.
Atendimento Educacional Especializado - Deficiência Física. Brasília/DF:
MEC/SEESP, 2007. 129p. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf. Acesso em: 13 jun. 2018.
BRASIL. MJ/CORDE. Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.
BRASIL. Documento Subsidiário à Política de Inclusão. MEC, Produtor & Secretaria de Educação Especial, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro%20educacao%20inclusiva.pdf. Acesso em: 03 ago. 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/20.12.96. Brasília, DF, Brasil: Saraiva, 1996.
BRASIL. O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Ministério Público Federal – Fundação Procurador Pedro Jorge Silva (org.), 2004. Disponível em: http://www.adiron.com.br/arquivos/cartilhaatual.pdf. Acesso em: 03 set. 2018.
BRASIL. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acesso em: 03 set. 2018.
BRASIL. Lei 12.764 de 11/12/20122 - Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/1033668/lei-12764-12. Acesso em: 03 set. 2018.
BRASIL. Decreto no 8.368, de 02/12/2014 – Regulamenta a Lei 12.764, de 11/12/2012. Disponível: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8368.htm. Acesso em: 03 set. 2018.
BRASIL. Lei 13.146 de 06/07/2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 03 set. 2018.
CORTELAZZO, I. B. C. Formação de professores para uma educação inclusiva mediada pelas tecnologias. In: GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. (Orgs.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012, p. 93-120.
FACION, J. R.; MARINHO, V.; RABELO, L. Transtorno autista. In: FACION, J. R (Ed.). Transtornos invasivos do desenvolvimento associados a graves problemas do comportamento: reflexões sobre um modelo integrativo. Brasília, DF: Corde, 2002. p. 23-38.
GALVÃO FILHO, T. A.; MIRANDA, T. G. Tecnologia Assistiva e salas de recursos: análise crítica de um modelo. In: GALVÃO FILHO, T. A. (Org.); MIRANDA, T. G. (Org.). O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBA, 2012, p. 247-266.
KANNER, L. Autistic Disturbances of Affective Contact. Nervous Child, n. 2, 1943, p.217-250.
MELO, S. C. Inclusão em educação: um estudo sobre as percepções de professores da rede Estadual de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, sobre práticas pedagógicas de inclusão. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.
MELLO, M. L. S. Registros de aula: espaços de estudo sobre o currículo. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
PERRENOUD, P.; PAQUAY, L.; ALTET, M.; CHARLIER, É. (orgs.). Formando professores profissionais: Que estratégia? Que competência. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, 2001.
RIVIÈRE, Á. O autismo e os transtornos globais do desenvolvimento. In: COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. v. 3, p. 234-254.